Gastronomia

Do tropeiro ao doce de leite: Feira dos Produtores é tradição no Cidade Nova

Mercado com 73 anos reúne mais de 100 lojas e atrai milhares de visitantes por mês


Créditos da imagem: Leandro Couri/EM/D.A Press
Biscoitos dependurados em feira Com mais de 100 lojas e 73 anos de história, mercado oferece gastronomia típica mineira, produtos frescos e preços acessíveis na capital mineira

Ana Clara Parreiras

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07/04/25 às 18:39 - Atualizado em 08/04/25 às 12:17
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No coração do bairro Cidade Nova, um mercado com mais de 70 anos de história segue movimentando a vida de milhares de pessoas todos os meses. A Feira dos Produtores reúne mais de 100 lojas, atrai cerca de 70 mil visitantes mensais e se mantém como um dos principais pontos de encontro da capital mineira. 

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Comer, comprar, tomar um cafezinho ou encontrar aquele tempero da roça — tudo isso faz parte da rotina de quem passa por ali. E o melhor: com preço acessível, atendimento próximo e aquele jeitinho mineiro que faz a diferença.

Feira dos Produtores em BH: mais de 100 lojas e 70 mil visitantes por mês

Inaugurada há 73 anos, a Feira dos Produtores cresceu mantendo sua essência. É possível encontrar de tudo: bancas de frutas fresquinhas, empórios cheios de quitandas e queijos, adegas com rótulos mineiros, açougues, peixarias, lojas de utensílios e até floriculturas. 

Entre um corredor e outro, salões de beleza, lanchonetes, artigos para casa e uma boa conversa com os feirantes — muitos deles no mesmo ponto há décadas — fazem parte da experiência.

Comida típica mineira: tropeiro, PF barato e quitutes

Na área da gastronomia, a fama não é à toa. Quem conhece, não esquece o tropeiro das irmãs da Cimento, servido com fartura e um bifão por cima. Tem também o PF completo, o bolo de cenoura com cobertura de chocolate e o combo que não pode faltar: caldo de cana com pastel. E claro, o doce de leite com queijo que virou símbolo do lugar.

A feira tem estrutura coberta, estacionamento gratuito, espaços organizados e é acessível para todos. Entre a tradição e a modernidade, segue sendo um pedaço vivo da cultura mineira.