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Conheça Minas no Memorial

Visite o museu e conheça um pouco mais sobre a história e a arte do Estado



Créditos da imagem: Divulgação
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Memorial Minas Gerais Vale revela memórias e tradições da história mineira
Redação Sou BH
17/10/14 às 19:26
Atualizado em 01/02/19 às 20:01

Na esquina da Praça da Liberdade com a rua Gonçalves Dias, em uma construção em tons de amarelo, o Memorial Minas Gerais Vale revela memórias e tradições da história mineira. Aberto em 2010, criado e mantido pela Vale por meio de sua Fundação, o museu integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, junto com outros 11 equipamentos culturais.

Quem passa pelo lado de fora não imagina o que pode encontrar depois de alguns degraus de escada. Já no primeiro pavimento (o Memorial é dividido em três), diversas mídias se encontram para mostrar um pouco da vida e obra de artistas mineiros. Lygia Clark, Carlos Drummond de Andrade e Sebastião Salgado ganham instalações só deles, além do ipê rosa florido, localizado no centro de uma das salas, representando os Sertões de Guimarães Rosa.

É nesse piso também que se encontram os espaços de convivência: o Café Memorial, com mostras de cachaça, além de bolos, pães de queijo, e outros quitutes mineiros, e a Midiateca, com um acervo de documentários, curtas-metragens, músicas de compositores clássicos e muitos outros vídeos sobre cultura, história, política e literatura.

Subindo um pouco mais, o visitante é conduzido a uma viagem pelos elementos da história mineira. Cidades e vilas em miniatura, objetos antigos, pinturas rupestres: a história é contada de uma forma visual incrível, que aproxima o público dos elementos que constituem a identidade mineira.

Nesse piso, não se pode deixar de visitar a “Casa da Ópera”, sala inspirada na casa de Ouro Preto, onde nasceram importantes práticas artísticas mineiras. Outra que merece um pouquinho mais de atenção é a sala “O Povo Mineiro”. É lá dentro que os amantes por história vão entender de um jeito interativo a formação do povo mineiro a partir dos outros povos que influenciaram a cultura de Minas.

Já no terceiro piso, todo cuidado é pouco para não perder os detalhes e a delicadeza de cada sala. A “Vale do Jequitinhonha”, por exemplo, armazena diversos exemplares das cerâmicas produzidas pelos artesãos do Jequitinhonha. Tem peças lindas que deixam o visitante com vontade de levar tudo para casa. Já a “Celebrações” reúne manifestações culturais mineiras como artesanato, bordado, viola caipira, batuque de tambores, rituais sagrados e todo o colorido e vitalidade mineiras.

Ainda no terceiro piso, a sala “Modernismo Mineiro” se inspira nas curvas de Oscar Niemeyer, com uma mesa interativa que apresenta referências do arquiteto, estilos e conceitos ligados ao tema. Por fim, a sala “Vale” permite que o visitante seja inserido no acervo vivo do Memorial, deixando sua foto junto a figuras ilustres da história mineira.

O interessante da visita é que não há uma sequência: é possível começar a visita no primeiro piso, partir para o terceiro, e voltar passeando pelo segundo, revisitando o primeiro. Não há regras, a não ser a de apreciar as belezas de Minas.

O Memorial Minas Gerais Vale funciona de terça-feira a domingo, com horários distintos: terças, quartas, sextas-feiras e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas-feiras, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.