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PBH sanciona lei que determina novo Marco Zero da capital mineira

Igreja da Boa Viagem, no bairro Funcionários, foi considerada o ponto fundador de Belo Horizonte


Créditos da imagem: Expedia
Após sanção da PBH, a Igreja da Boa Viagem é considerada oficialmente o Marco Zero da capital

Pedro Grossi

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25/07/24 às 13:27
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A Prefeitura de Belo Horizonte sancionou nesta quarta-feira, 24, a lei que reconhece como Marco Zero da cidade o ponto em que está localizada Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, no bairro Funcionários. O projeto que determinava o local como o ponto principal a partir do qual a cidade se desenvolveu já havia sido aprovado, por unanimidade, pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, em fevereiro deste ano. 

Por que a Igreja da Boa Viagem foi escolhida?

O texto do projeto de lei que apontou a Igreja da Boa Viagem como marco fundador da capital destaca que o primeiro homem a chegar ao que seria hoje a capital, em meados de 1.700, o fazendeiro português Francisco Homem del-Rei, trazia com ele uma imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem e construiu uma capela em sua homenagem. 

“O Marco Zero de um município representa seu ‘sítio originário’. Seria o seu ‘ponto de origem’ e expressa, para além da importância do local propriamente dito, o valor simbólico de onde iniciou a municipalidade”, destaca a justificativa. “O local onde se encontra edificada a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem representa um museu vivo da história da cidade”, diz o texto. Ainda de acordo com o projeto de lei, ao longo dos anos, o templo passou por várias intervenções e foi, no seu entorno, se desenvolveu o antigo Arraial do Curral del-Rei. Mais tarde, em 12 de dezembro de 1896, foi fundada a cidade de Belo Horizonte. 

A Igreja da Boa Viagem

A catedral é uma das mais importantes de BH e, desde 1977, o local é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), devido ao seu valor histórico, artístico, cultural e religioso. O conjunto paisagístico e arquitetônico é composto pela nave, a capela São Pedro Julião Eymard, a casa paroquial e o alojamento da adoração noturna.

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