Turismo

Santuário do Caraça é exemplo de preservação do meio ambiente

Local é Reserva Particular do Patrimônio Natural e desenvolve ações para preservar mais de 10 mil hectares


Créditos da imagem: Santuário do Caraça/PBCM
Tanque Grande - Santuário do Caraça

Redação

|
25/09/20 às 16:16
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Diante do cenário em que as queimadas
consomem grande parte das matas brasileiras, é necessário voltar o olhar para
os locais que precisam ser preservados. Um belo exemplo de boas práticas com o
meio ambiente pode ser visto na Reserva Particular do Patrimônio
Natural (RPPN) – Santuário do Caraça, um dos principais destinos turísticos
de Minas Gerais, que está situado entre as cidades de Catas Altas e Santa
Bárbara, na Região Central do estado, a 120 km de Belo Horizonte. Várias ações
que buscam prevenir depredações e incêndios fazem parte da rotina do local.

Com toda a riqueza ambiental na
região do Santuário do Caraça, a Província Brasileira da Congregação da Missão,
que administra o complexo, firmou um compromisso socioambiental eterno. “A
nossa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma Unidade de
Conservação de âmbito federal, gravada com perpetuidade, através de Portaria do
IBAMA, ou seja, com isso é assegurada a preservação de mais de 10 mil hectares
para sempre”, explica Márcio Mol, gerente geral do Santuário do Caraça.

Entre as ações, é proibido entrar no
Santuário do Caraça com animais domésticos, pescar, caçar ou causar qualquer
dano à vegetação, assim como a retirada de mudas ou galhos de plantas e
árvores. Não é permitido acampar, produzir fogueiras, fazer algumas trilhas
desacompanhado de um guia e usar drones. “Todas as determinações instituídas
têm um único objetivo: cuidar desse pedaço do paraíso. Por isso, temos a nossa
brigada interna, formada por colaboradores capacitados para atuar nas ações
preventivas, no sentido de fiscalizar o cumprimento das regras, e, também, em
situações corretivas, no caso de uma eventualidade, como algum foco de incêndio”,
destaca Márcio Mol.

A RPPN Santuário do Caraça foi
reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –
IPHAN, no ano de 1955, quando passou a fazer parte do rol de bens tombados pela
União. Também integra a área destinada às Reservas da Biosfera da Serra do
Espinhaço e da Mata Atlântica, reconhecidas pela UNESCO em 2005. Além disso,
integra a Área de Proteção Ambiental ao Sul da
Região Metropolitana de BH, onde começam duas grandes bacias
hidrográficas, a do rio São Francisco e a do rio Doce,
que abastecem aproximadamente 70% da população de Belo Horizonte e
50% da população de sua região metropolitana.

Para saber mais informações
sobre o Santuário do Caraça, acesse o site do local. Sobre as regras de
visitação durante a pandemia, clique aqui e confira os detalhes sobre a volta do
turismo no espaço.