Pati Lisboa conversou com Antônio Grassi, Raquel Hallak e Luciana Salles sobre elementos fundamentais em uma sociedade
Belo Horizonte enfrenta há mais de 120 dias a pandemia do
novo coronavírus. De março até agora, a população tem buscado entretenimento de
qualidade on-line e foi sob o tema Arte e Cultura Sem Sair de Casa que Pati
Lisboa conversou com o ator Antônio Grassi; a CEO da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra de Cinema de Tiradentes, da CineOP e da CineBH, Raquel Hallak e com a Diretora Cultural da Fundação Clóvis Salgado, Luciana Salles, na última
sexta-feira (17).
Os participantes lembram que o setor de cultura é um dos
segmentos mais afetado com a crise causada pela covid-19. Pati Lisboa ressaltou
ainda que já é sabido que o nicho vai ser um dos últimos a se reestabelecer nos
moldes que nós conhecíamos.
Para Raquel Hallak, o setor cultural se viu diante a um
cenário pouco conhecido ou familiar: o ambiente digital. Ela explicou ainda que
num primeiro momento a pergunta era como estabelecer novas formas de
convivência e consumo de cultura. “A gente tem por natureza aglomerar pessoas,
por natureza dos eventos os encontros, a troca presencial. Isso é indiscutível
que mesmo com todo esse cenário digital estamos aprendendo a conviver, já que nunca
vamos perder esse desejo de estar com o outro”, diz Hallak.
Luciana Salles
explica como foi essa mudança nas casas em que atua. “Não é que antes não
existisse essas iniciativas com uma pegada maior da tecnologia, sempre
existiram, mas a gente estava vendo tudo isso por uma fresta. De repente aquilo
virou a única realidade possível e a gente teve que se adaptar a esse novo
momento. Só que essa adaptabilidade também é cercada de muitos desafios porque
mudam-se as métricas”, afirma Luciana.
“Se antes era possível mensurar o público pela bilheteria ou
pelos aplausos, agora são avaliados likes, curtidas e novos inscritos”,
concluiu Luciana.
O ator Antônio Grassi cita o protagonismo das pessoas que
fazem parte da cultura do país nesse momento. “Nesse canal virtual que a gente
se viu surpreendido, a arte e a cultura são os protagonistas, então a gente se
viu jogado num cenário onde o protagonista somos nós, nós que fazemos arte, nós
que somos pessoas da área cultural”, explica Grassi. O artista ressalta ainda a
importância da arte e da cultura em um momento tão delicado. “Nesse cenário de
medo é a arte que faz a mediação, é a arte que abraça, é a arte que faz a ponte.
É fundamental que as pessoas estejam consumindo, a cada segundo, algum fragmento
da atividade artística e cultural, seja através da experiência da internet,
vendo séries e filmes, lendo ou ouvindo música”, finaliza.
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