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Arte e Cultura sem sair de casa? Confira como foi edição do Sou BH Talks

Pati Lisboa conversou com Antônio Grassi, Raquel Hallak e Luciana Salles sobre elementos fundamentais em uma sociedade



Créditos da imagem: Arquivo pessoal + Ciça Castello + André Salles
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Redação
16/07/20 às 21:35
Atualizado em 20/07/20 às 17:54

Belo Horizonte enfrenta há mais de 120 dias a pandemia do novo coronavírus. De março até agora, a população tem buscado entretenimento de qualidade on-line e foi sob o tema Arte e Cultura Sem Sair de Casa que Pati Lisboa conversou com o ator Antônio Grassi; a CEO da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra de Cinema de Tiradentes, da CineOP e da CineBH, Raquel Hallak e com a Diretora Cultural da Fundação Clóvis Salgado, Luciana Salles, na última sexta-feira (17).

Os participantes lembram que o setor de cultura é um dos segmentos mais afetado com a crise causada pela covid-19. Pati Lisboa ressaltou ainda que já é sabido que o nicho vai ser um dos últimos a se reestabelecer nos moldes que nós conhecíamos.

Para Raquel Hallak, o setor cultural se viu diante a um cenário pouco conhecido ou familiar: o ambiente digital. Ela explicou ainda que num primeiro momento a pergunta era como estabelecer novas formas de convivência e consumo de cultura. “A gente tem por natureza aglomerar pessoas, por natureza dos eventos os encontros, a troca presencial. Isso é indiscutível que mesmo com todo esse cenário digital estamos aprendendo a conviver, já que nunca vamos perder esse desejo de estar com o outro”, diz Hallak.

 Luciana Salles explica como foi essa mudança nas casas em que atua. “Não é que antes não existisse essas iniciativas com uma pegada maior da tecnologia, sempre existiram, mas a gente estava vendo tudo isso por uma fresta. De repente aquilo virou a única realidade possível e a gente teve que se adaptar a esse novo momento. Só que essa adaptabilidade também é cercada de muitos desafios porque mudam-se as métricas”, afirma Luciana.

“Se antes era possível mensurar o público pela bilheteria ou pelos aplausos, agora são avaliados likes, curtidas e novos inscritos”, concluiu Luciana.

O ator Antônio Grassi cita o protagonismo das pessoas que fazem parte da cultura do país nesse momento. “Nesse canal virtual que a gente se viu surpreendido, a arte e a cultura são os protagonistas, então a gente se viu jogado num cenário onde o protagonista somos nós, nós que fazemos arte, nós que somos pessoas da área cultural”, explica Grassi. O artista ressalta ainda a importância da arte e da cultura em um momento tão delicado. “Nesse cenário de medo é a arte que faz a mediação, é a arte que abraça, é a arte que faz a ponte. É fundamental que as pessoas estejam consumindo, a cada segundo, algum fragmento da atividade artística e cultural, seja através da experiência da internet, vendo séries e filmes, lendo ou ouvindo música”, finaliza.

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Sou BH Talks

Desenvolvido para gerar conteúdo de qualidade, a Claro apresenta o Sou BH Talks, uma opção leve e inteligente para que o público interaja e se informe. Temas diversos, são abordados: desde empreendedorismo a cinema, além de pocket shows com artistas importantes do cenário nacional e local. Após o grande sucesso das primeiras temporadas, a equipe do Sou BH repete o formato do projeto, no mês de julho, com mais assuntos e lives inteligentes no mundo virtual. Siga as redes sociais do portal e fique por dentro de toda a programação.

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