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Preço da gasolina volta a subir nas refinarias; alta já é de 16% no mês

Este é o 11º aumento do preço da gasolina nos últimos dezessete dias



Créditos da imagem: Valter Campanato/Agência Brasil
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Redação Sou BH
21/05/18 às 18:41
Atualizado em 01/02/19 às 19:33

Preço da gasolina volta a subir nas refinarias; alta já é de 16% no mês

Os preços do diesel e da gasolina voltam a subir nas refinarias a partir desta terça-feira (22). Segundo informações do site da Petrobras, a gasolina subirá 0,9% e o diesel 0,97%. Com a alta, o preço da gasolina passará a custar R$ 2,0867, enquanto o do óleo diesel sobe para R$ 2,3716.

Este é o 11º aumento do preço da gasolina nos últimos dezessete dias. A exceção ocorreu entre os dias 12 e 15 deste mês, quando a estatal interrompeu a sequência de altas ao manter o preço da gasolina em R$ 1,9330, e entre os dias 19 e 21 quando os preços passaram para R$ 2,0680. Ao longo do mês de maio, o preço da gasolina subiu 16,07%.

O produto iniciou o mês custando R$ 2,0877 na porta das refinarias, sem a incidência de impostos, e passará a valer a partir da meia-noite de hoje R$ 2,0867, contra os R$ 2,0680 que vigora desde o último aumento, no sábado passado (19).

Já o óleo diesel, que aumentará 0,97%, acumula alta de 12,3% desde o dia 1º de maio. Com o último aumento, o preço do produto passará de R$ 2,3488 – preço que passou a valer também no último sábado – para R$ 2,3716. É o sétimo aumento consecutivo do produto. 

Esse novo aumento dos combustíveis acontece no mesmo dia em que caminhoneiros protestaram contra as altas variações do preço da gasolina bloqueando rodovias federais em pelo menos 13 estados. Minas Gerais e Bahia registraram o maior número de bloqueios.

Justificativas

A Petrobras rebate as criticas atribuindo as elevações de preços às oscilações do valor do barril de petróleo no mercado externo. Segundo a estatal, “os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente, para cima e para baixo”.

Segundo a companhia, a variação dos preços nas refinarias e terminais é importante para que a empresa possa competir de forma eficiente no mercado brasileiro.

Com Agência Brasil