13º trabalho do grupo mineiro será divulgado nesta sexta-feira (10) em todas as plataformas de streaming de música
Em 1996, a banda mineira Tianastácia lançava o seu primeiro álbum “Acebolado”, pela Cogumelo Records, selo que revelou o Sepultura. Com 15 músicas, entre elas Cabrobo, o grupo alcançou, na época, as paradas de sucesso das rádios brasileiras. De lá para cá, foram 12 álbuns lançados e centenas de milhares de cópias vendidas. Nesta sexta-feira (10), a banda divulga em todas as plataformas de streaming de música o seu mais novo trabalho: “Sonhos loucos”.
“Estamos na pista há duas décadas e meia sem parar. Ininterruptamente roqueiros, de raiz, e migrando pelo interior do país, sem distinguir mega palcos dos espaços mais intimistas. São poucos os grupos que se mantém tanto tempo unido. É um privilégio e motivo de gratidão conseguirmos manter essa chama acesa”, conta o vocalista Podé. O 13º álbum do Tianastácia teve produção musical orquestrada por Liminha, no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro, e conta com participações de de Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, e Samuel Rosa, do Skank. Ao todo, são 13 faixas, sendo oito regravações e cinco canções inéditas.
Segundo Antônio Julio Nastácia, a faixa-título do projeto é marcada por riffs sutis de guitarra e, ao mesmo tempo, um ritmo dançante e a letra reflexiva, mirando as relações humanas. “As origens fazem parte da nossa vida e a elas precisamos estar, permanentemente, conectados. Sempre visando o afeto, a amizade e amor pelo próximo. É o que traduzimos em “Sonhos Loucos”, afirma o músico, que compôs a canção ao lado de Podé Nastácia, Beto Nastácia e Rafael Oliveira. A faixa-título também ganhou um trailer divulgado nesta sexta no canal da banda no YouTube.
O lançamento de “Sonhos loucos” marca também a chegada do baterista Dudu Azevedo Nastácia, que ingressou na banda neste ano. “Tocar em uma banda como o Tianastácia é a realização de um sonho. Algo que imaginei e que desejei a vida inteira, e finalmente estou realizando. Durante os últimos trinta anos da minha vida, vivi para a música em grande parte do meu tempo, oxigenei esse sonho, perseverei e não esmoreci. Quando recebi aquela ligação em que esses três loucos maravilhosos – Podé, Antônio Júlio e Beto – me chamaram para entrar na banda, fui surpreendido e arrebatado pela sensação de redenção e de que todos esses anos de devoção à música finalmente se justificavam. De lá pra cá, essa certeza só aumenta”, conta.