Pessoas vítimas de violência ou que são expulsas de suas residências poderão ser encaminhadas ao abrigo
BH passa a integrar o pequeno grupo de cidades brasileiras que oferecem, a partir do poder público, uma casa de acolhimento para a população LGBT+ em situação de fragilidade social. Com 20 vagas no bairro Floresta, o estabelecimento não terá as portas abertas para o público, o que significa que todas as pessoas abrigadas serão encaminhadas a partir da rede de assistência social da cidade.
Inaugurado pela prefeitura no aniversário da cidade (12/12), o imóvel vai receber pessoas que sejam lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou travestis e que estejam enfrentando algum risco pessoal – como expulsão de casa, ameaça à integridade física, vítimas de violência ou qualquer outro quadro avaliado pela rede de assistência social. BH conta com o Centro de Referência LGBT, um órgão dedicado a acompanhar os casos envolvendo esse recorte da população, e são as equipes deste centro que devem recomendar quais pessoas serão acolhidas no imóvel.