Seja a pé, de transporte público, de carro ou de bicicleta, os moradores de Belo Horizonte são os que mais utilizam aplicativos para se deslocar e pedir entregas na América Latina. A pesquisa inédita “Tecnologia e Vida Urbana” revelou curiosidades e Jordana Souza, cofundadora e diretora comercial da VOLL, traveltech de gestão de viagens e mobilidade corporativa, explica o porquê desse cenário.

“Belo Horizonte é uma cidade de característica montanhosa e diversa, em público e em estrutura, o que propicia o uso de multimodais, tanto para a população em geral, quanto para as empresas. Além disso, o brasileiro já tem grande propensão e curiosidade para o uso de tecnologias”, afirma a executiva da VOLL. Hoje, com mais de 300 colaboradores em todos estados e unidades nas três principais capitais brasileiras — São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte —, a startup observa de perto esse interesse.

Segundo o estudo feito pela Offerwise e encomendado pela Loft Dados, 56% dos habitantes de Belo Horizonte acreditam que a tecnologia ajuda a melhorar o trânsito nas cidades, índice acima das outras localidades pesquisadas. Estão atrás da capital mineira outras duas brasileiras: Rio de Janeiro (48%) e São Paulo (47%). Além delas, a pesquisa também avaliou o comportamento da população de Buenos Aires, na Argentina, de Santiago, no Chile, de Bogotá, na Colômbia, da Cidade do México e de Guadalajara, no México, de Lima, no Peru, e de Caracas, na Venezuela.

Belo Horizonte ainda tem a população que mais consulta trajetos e itinerários de transporte público via aplicativos (52%). Enquanto São Paulo (44%) e Buenos Aires (41%) completam o topo da lista.

Segundo Jordana, os números demonstram a popularização dos apps de transporte no dia a dia dos consumidores. “É impressionante como a população inseriu de forma tão espontânea o uso dos aplicativos de transporte e, é claro, que eles também iriam chegar no cotidiano do mundo corporativo. Neste caso, centralizando todos os deslocamentos em um único app, é possível evitar gastos não previstos e ainda economizar, facilitando a gestão e gerando mais previsibilidade aos colaboradores”, diz a executiva da VOLL.