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BHTrans avalia positivamente novo imposto para motoristas

<p>Especialistas sugeriram medidas para melhorar o trânsito na capital</p>



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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:37
Atualizado em 01/02/19 às 19:26

Motoristas que mais usam o carro devem pagar mais impostos. Para o presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar, essa seria uma das medidas aplicadas para tentar solucionar os problemas do trânsito de Belo Horizonte. Em entrevista ao Jornal O Tempo, ele avaliou dez soluções apontadas por autoridades e líderes de sindicatos e associações em matéria desta segunda-feira (11).

A ideia, defendida pelo vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, propõe que o Imposto Veicular Automotivo (IPVA) seja substituído por um tributo embutido no preço da gasolina. Dessa forma, quem anda mais de carro pagaria mais por isso, o que incentivaria o uso do transporte público. "Essa cobrança é mais justa já que quem anda mais paga mais?, destacou Ramon Victor Cesar. Entretanto, essa mudança dependeria do Congresso Federal.

O presidente ainda ressaltou que o rodízio, proposto pelo presidente do Sindicato dos Taxistas, Dirceu Efigênio, não seria a solução para o trânsito da cidade. ?Não tem efeito fundamental na redução do fluxo de veículos. As autoridades de São Paulo, onde funciona o rodízio, dizem que se fosse hoje não implantariam o sistema?.

Já o metrô foi apontado como o melhor investimento para se resolver os problemas viários. Tanto o presidente da BHTrans, quanto o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, Ivair Nogueira, e outros especialistas da área, acreditam que a expansão do sistema seria uma solução efetiva para os transtornos enfrentados hoje na capital mineira.

A última estação inaugurada em BH foi a Vilarinho, em Venda Nova, em 2002. Os projetos básicos para construção das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) ainda serão contratados, e a empresa vencedora terá um ano para concluir os trabalhos. Só depois disso será feita licitação para o início das obras, que podem durar até cinco anos.

Com informações do Jornal O Tempo