O Carnaval de Belo Horizonte em 2025 promete ser ainda maior que as edições anteriores. Segundo a Belotur, 568 blocos de rua já estão cadastrados, com previsão de 624 cortejos durante o período oficial, que vai de 15 de fevereiro a 9 de março.
Esse número representa um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Pelo menos 176 novos blocos se inscreveram para participar pela primeira vez da festa.

Oscilações são esperadas

Apesar do crescimento, é comum que parte dos blocos desista dos desfiles até a data do evento. Em edições anteriores, cerca de 20% dos blocos cadastrados não desfilaram. Ainda assim, os números apresentados mostram a força do Carnaval de BH, que segue consolidado como um dos maiores do país.

A Belotur ressalta que o cadastramento é fundamental para o planejamento da festa. Os dados ajudam na organização de desvios de trânsito, limpeza urbana, segurança e instalação de banheiros químicos, garantindo uma folia mais estruturada.

Reuniões com blocos e foco em sustentabilidade

Outro diferencial do Carnaval de Belo Horizonte é o diálogo direto com os blocos. Durante esses encontros, além de discutir trajetos e detalhes operacionais, a Belotur incentiva práticas socioambientais. Em 2025, o evento reforça a meta de se tornar um Carnaval de Baixo Carbono, buscando minimizar os impactos ambientais.

“Nossa ambição é criar um carnaval de baixo carbono, e ao trabalharmos em conjunto com esses atores, buscamos construir uma celebração que beneficie tanto a cidade quanto o planeta”, destacou Bárbara Menucci, presidente da Belotur.

Impactos culturais e econômicos

O Carnaval de Belo Horizonte é mais do que uma festa. Ele movimenta setores essenciais da economia local, gerando empregos e renda. Em 2025, a expectativa é atrair 6 milhões de foliões e injetar cerca de R$ 1 bilhão na economia.

Além dos blocos de rua, o evento conta com desfiles de escolas de samba, blocos caricatos, a eleição da Corte Momesca e o Kandandu, que celebra a cultura afro na abertura oficial da folia.