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Caso da socialite: PC encontrou carro de R$ 600 mil e joias compradas em Dubai

Dezenas bolsas de grife, pulseira de diamantes e relógios de marcas famosas estão entre os itens levantados pelos agentes



Créditos da imagem: Divulgação Polícia Civil
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Socialite Samira Monti Bacha Rodrigues, de 40 anos, é presa em Nova Lima por desviar R$ 35 milhões de empresas e lavar o dinheiro com itens de luxo, como joias e carros
Redação Sou BH
28/06 às 08:03
Atualizado em 28/06 às 08:03

Na última quarta-feira (26), a socialite Samira Monti Bacha Rodrigues, de 40 anos, foi presa em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, suspeita de desviar cerca de R$ 35 milhões de três empresas e lavar o dinheiro adquirido ilegalmente com artigos de luxo. Na operação Dubai, a Polícia Civil apreendeu bens avaliados em R$ 15 milhões no apartamento de Samira, localizado em Nova Lima, incluindo uma pulseira de diamantes, um carro de R$ 600 mil e joias compradas em Dubai.

Samira, que faz parte do quadro societário de várias empresas na Região Metropolitana, iniciou as fraudes em 2020, dois anos após se tornar sócia de uma administradora de cartões de benefícios. "Ela começou aumentando o crédito que tem no cartão. Cada cartão tem um limite para fazer compra, e ela percebeu que podia aumentar o limite, gastar o cartão. Depois, ela mesma apagava, tirava a dívida do sistema", explicou o delegado Alex Machado, da delegacia especializada no combate a crimes tributários.

Entre os itens apreendidos na residência de Samira estão:

  • Dezenas de bolsas de grife, com valores entre R$ 40 mil e R$ 200 mil;
  • Relógios de marcas famosas;
  • Equipamentos eletrônicos;
  • Dinheiro em espécie;
  • Uma pulseira de diamantes com certificado de originalidade;
  • Joias adquiridas em Dubai, avaliadas em US$ 148 mil;
  • Uma BMW de R$ 600 mil que estava na garagem.

Além de Samira, outras 10 pessoas foram presas, incluindo seu irmão, Leonardo Monti Bacha; cinco delas foram liberadas após prestarem depoimento. As investigações revelaram que Samira usava a posição de gestora para cometer os golpes e, ao longo do tempo, passou a frequentar a alta sociedade de Belo Horizonte, realizando diversas viagens internacionais para adquirir peças de luxo e lavar o dinheiro através de uma loja de joias.

Denunciada pelos sócios, Samira chegou a devolver parte do dinheiro desviado, mas posteriormente negou os desvios e ocultou o restante do valor. Segundo a Polícia Civil, a suspeita se registrou como sócia de quatro empresas de soluções financeiras e investimentos, uma consultoria e uma joalheria. As investigações continuam para recuperar os valores desviados e identificar outros possíveis envolvidos no esquema.