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Olha os novatos aí, gente! Conheça alguns dos blocos inéditos que vão agitar a folia de BH

Com cerca de 200 blocos novos, a festa da capital deve contar com diferentes estilos desfilando pelas ruas



Créditos da imagem: Nathalia Torre/PBH
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Júlia Alves
05/02/19 às 21:07
Atualizado em 26/02/19 às 00:37

O carnaval de BH conta com um total de 515 blocos cadastrados e cerca de 200 são novatos do rolê. Baile do Prazer, Morreu Bahia e Bloco do Índio são algumas das apostas para este ano.


Além dos mais de 500 blocos, segundo a Belotur, serão aproximadamente 600 desfiles durante todo período oficial, que começou no dia 16 de fevereiro e vai até 10 de março. Uma das novidades será o do Baile do Prazer. Criado pelo cantor e compositor Marcelo Veronez, que finalmente tem um bloco para chamar de seu, o encontro será uma mistura de frevo com rock que vai acontecer no dia 17 de fevereiro, a partir das 9h, na rua Pernambuco, esquina com avenida Brasil.


“Estava com Gustavo Caetano, mestre de bateria do Samba Queixinho, vendo Moraes Moreira cantar a música Bloco do Prazer e achamos interessante fazer um bloco voltado para o frevo, usando a linguagem desse ritmo”, comenta o cantor, que garante não ser um bloco de frevo, propriamente dito, mas que utiliza diversos elementos do estilo, principalmente frevo-canção, maracatu, forró e marchinha. Além, é claro, de contar com uma pitada de rock.  


Com um repertório passando por esses ritmos e vertentes, Veronez reuniu uma galera com a mesma vibe para a banda, que terá uma pegada mais de baile do que de bloco, como conta o cantor.


“Acreditamos no fortalecimento do carnaval de rua e da ocupação do espaço público por esse movimento, mas vamos ficar só com a banda mesmo, sem uma bateria. Apesar de ser um projeto para o futuro”.


Outros novatos do axé ao rock


Outro representante dos novatos é o Morreu Bahia. Idealizado pelo publicitário Breno Oliveira e alguns amigos, o bloco vai homenagear o axé retrô de Durval Lelis, Asa de Águia e Luiz Caldas lá na rua da Bahia. “A partir de uma conversa com meu pai sobre a expressão ‘morreu Bahia’ e uma brincadeira com alguns amigos veio a vontade de colocar esse bloco em prática”, conta o belo-horizontino.


E, com o conceito desenvolvido, cerca de 40 pessoas na bateria, quatro vocalistas e um slogan legal – O carnaval da Bahia é logo ali na esquina com a Guajajaras –, o bloco vai subir a rua da Bahia no dia 16 de fevereiro. A concentração é na Praça Afonso Arinos a partir das 15h.


Já o Bloco do Índio chega com uma outra homenagem. Segundo Max Ferreira, diretor e vocalista do bloco, a ideia era representar a cultura indígena na folia de BH.


“A gente percebeu que existem várias representações no cenário carnavalesco de BH, mas faltavam referências aos indígenas. Então, em julho do ano passado, começamos a nos juntar. Fizemos adereços homenageando a imagem do indígena, queríamos uma forma de valorizar a cultura”, afirma.  

O bloco, que toca rock e pop/rock, também quis usar um pouco das raízes mineiras e colocar bandas do estado no repertório, além, é claro, das nacionais e internacionais. Na banda, estão presentes o baixo, a guitarra, a bateria e dois vocalistas, além de cerca de 40 ritmistas, que vão sair da rua dos Caetés, próximo à Praça da Estação, no dia 2 de março, a partir das 12h.


Confira outras notícias e eventos do Carnaval 2019 no Especial do Sou BH.


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