Membros da formação clássica da Legião Urbana, músicos se apresentam na capital dia 14 de setembro
Encerrando em Belo Horizonte a turnê ‘As V Estações’, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá celebram a história da Legião Urbana em show no dia 14 de setembro (sábado), às 22h, no BeFly Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi). Embalado pelos sucessos do álbum ‘As 4 Estações’, lançado em 1989, com Renato Russo nos vocais, e do álbum ‘V’, de 1991, a apresentação reúne músicas clássicas da banda brasiliense, como ‘Pais e Filhos’, ‘Monte Castelo’ e ‘Há Tempos’. Completam a banda os músicos André Frateschi (vocal e bateria), Mauro Berman (direção musical, baixo e teclados), Lucas Vasconcellos (guitarra e violão) e Pedro Augusto (teclados). Os ingressos Front Stage a R$ 170 (meia-entrada) e R$ 340; Cadeira Ouro a R$ 130 (meia-entrada) e R$ 260; e Cadeira Prata a R$ 100 e R$ 200. Disponíveis no Sympla.
O reencontro dos dois remanescentes da banda Legião Urbana para uma série de shows que celebrava 30 anos do disco de estreia teve início em 2015. Na ocasião, André Frateschi e essa super banda assumiram o desafio de apresentar ao lado de Dado e Bonfá músicas que marcaram muitas gerações de fãs. Após se debruçar sobre o repertório do primeiro disco, Legião Urbana, os músicos mergulharam nas canções dos álbuns seguintes. Em 2017, teve início a tour que contemplava os discos Dois e Que País é Este. Já na turnê atual, As V Estações, lançada em 2023, foi a vez de revisitar os álbuns As Quatro Estações e V.
Os shows são embalados por intensa carga emocional numa espécie de catarse durante mais de duas horas. Tantos anos depois, é possível ver uma plateia formada por fãs da banda levar seus filhos e netos para reviver essas canções. O resultado é um público diverso, com pessoas de todas as idades cantando em uníssono músicas que não eram apresentadas nos palcos desde o fim da banda Legião Urbana, há mais de 25 anos. Como André Frateschi citou no lançamento de As V Estações, são apresentações analógicas, cheias de som e fúria que mantêm viva a chama do rock.
“A sensação que eu tenho quando estou ali com as pessoas, com a banda e com quem está assistindo é de conexão, uma coisa humana, quente, verdadeira, que atinge a gente de verdade. Eu saio transformado de todo show! O bonito é perceber que isso está vivo não apenas dentro de mim, mas dentro de um monte de gente”, conclui André Frateschi.
“Ver a resposta das pessoas e sentir essa conexão forte e positiva entre nós é muito bom, muito potente. Tudo isso aconteceu de forma orgânica! Essa energia permeia a minha vida”, vibra Marcelo Bonfá.
“Essa ideia de comemorar, celebrar os trinta anos de cada álbum, e juntar de novo uma banda, subir nos palcos e reencontrar o público, foi algo muito emocionante; a gente pôde perceber que tudo o que fez esses anos todos ainda têm uma relevância grande”, reflete Dado Villa-Lobos.
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