Espetáculo 'Um Pouco de Ar, Por Favor', da Cia. Pierrot Lunar, reestreia em BH

Serão 4 apresentações na sede de grupos de teatro da capital; ingressos a preços populares

Créditos da imagem: Guto Muniz
Espetáculo 'Um Pouco de Ar, Por Favor', da Cia. Pierrot Lunar, venceu 8 categorias do Prêmio Copasa Sinparc 2019
Pedro Grossi
27/09 às 13:10
Atualizado em 27/09 às 13:10

Celebrando 30 anos de atividades, a Cia. Pierrot Lunar reestreia em Belo Horizonte temporada do espetáculo 'Um Pouco de Ar, Por Favor'. Com direção de Chico Pelúcio (Grupo Galpão) e dramaturgia de Luís Alberto de Abreu (SP), o trabalho, vencedor em 8 categorias do Prêmio Copasa Sinparc 2019, irá circular por quatro sedes de grupos de teatro de Belo Horizonte. A primeira apresentação acontece no dia 12 de outubro (sábado), às 20h, no Centro Cultural Casa de Candongas (av. Cachoeirinha, 2.221 - Santa Cruz). Ingressos gratuitos para a comunidade e R$ 10 para o público em geral. Disponíveis no local. A programação completa pode ser completa no site da companhia Pierrot Lunar. 

'Um Pouco de Ar, Por favor'

Em “Um Pouco de Ar”, Léo Quintão é Jorge - um pequeno funcionário de banco da década de 1930 que não tem lembranças do passado. Dividem o palco com o ator, Neise Neves, co-fundadora da Pierrot Lunar, e a musicista e atriz convidada, parceira de outros trabalhos da companhia, desde 1993, Jussara Fernandino. As atrizes dão vida, respectivamente, à Dirce, uma confusa mulher de meia idade que está envolvida na procura de uma amiga que se perdeu em uma viagem; E à Lia, uma mulher com pouco mais de 60 anos, que abriu mão de seu talento de perfumista para ajudar o homem que amava a erguer uma rede de farmácias, e, agora, está prestes a ser demitida.

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“Quando estreamos, em 2018, queríamos falar de nós, dos rumos tomados pelo país, na época, da nossa profissão, da arte, do momento que atravessávamos, da luta pela sobrevivência, da falta de ar que estávamos sentindo. Nem imaginávamos o que nos aguardava. Fomos interrompidos por uma pandemia, uma falta de ar ainda maior e a impossibilidade de estar em cena. Só agora, em razão dos 30 anos, e da retomada das políticas públicas de cultura, conseguimos voltar aos palcos”, conta o ator Léo Quintão.  

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