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Número de mortes por dengue aumenta em Minas e Exército vai ajudar no atendimento em BH

O estado também contará com a ajuda da Cruz Vermelha para combater a doença


Créditos da imagem: Sidney Procópio/PBH

Redação Sou BH

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07/05/19 às 14:16
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Belo Horizonte está enfrentando
uma epidemia de dengue. O último boletim da Secretaria Municipal de Saúde (3/5/19)
confirmou 7.764 casos da doença em residentes da capital em 2019 e 24.293 casos
em análise. Para ajudar no atendimento aos pacientes com os sintomas de dengue,
a prefeitura vai contar com o apoio do Exército.

A partir desta terça-feira (7),
54 militares vão atuar na parte administrativa das Unidades de
Pronto Atendimento (UPAs) e nos Centros de Atendimento à Dengue (CADs). O apoio
também será dado nas tendas montadas nas regiões Pampulha, Oeste, Barreiro,
Leste, Nordeste e Norte para que os pacientes recebam o primeiro atendimento e,
ainda, nas nove diretorias regionais de saúde da cidade. 

Os militares vão repassar
orientações para a população, auxiliar no fluxo de atendimento e realizar
trabalhos administrativos, como preenchimento de fichas e notificações. Dessa
forma, a equipe da área assistencial poderá concentrar esforços no atendimento
à população. 

Minas

O estado também enfrenta uma situação
de alerta. A Secretaria de Estado de Saúde registrou 209.276 casos
prováveis (casos confirmados + suspeitos) de dengue. Até o momento,
foram confirmados 25 óbitos em 2019, nos municípios de Arcos (1), Betim (9),
Contagem (2), Frutal (1), Ibirité (1), Paracatu (1), Uberlândia (8) e Unaí (2).

Para destinar recursos mais rápidos
às cidades com alta incidência de dengue, o Governo
decretou emergência em 331 municípios
.
      
Ajuda

A Cruz Vermelha Brasileira
– Filial Minas Gerais e o governo da Austrália vão ajudar Minas Gerai em
ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti. O trabalho prevê a doação de
barracas em alto padrão que serão usadas pela CVB-MG em atividades de
campo para o mapeamento de comunidades afetadas pelo Aedes Aegypti,
distribuição de produtos, mutirões de limpeza e ações de conscientização.         
Além do apoio de campo, a Cruz Vermelha está cadastrando
famílias em Minas com o uso do aplicativo próprio ODK, para georreferenciamento
dos casos de doenças envolvendo o Aedes Aegypti. A tecnologia permite o
acompanhamento continuado das comunidades afetadas. 

Crédito: Márcia Andrade