Após 8 meses como Hospital de Campanha, Expominas volta a ser centro de eventos
Espaço agora busca reunir os principais realizadores de eventos de negócios para planejar recuperação do setor
Depois de quase 8 meses sendo
utilizado pelo Governo de Minas como Hospital de Campanha, o Expominas agora
volta a funcionar como centro de eventos.
Felizmente, o Hospital de
Campanha não precisou ser utilizado para atender pacientes com Covid-19 e, por
isso, o Governo do Estado fez a desmontagem e devolveu o equipamento aos
gestores na última quarta-feira, 14/10.
De volta à agenda dos grandes
eventos, o espaço agora busca reunir os principais realizadores e todo o comércio
do turismo de eventos de negócios para planejar a recuperação do setor, um dos que
mais sofreu e ainda sofre os impactos da pandemia.
Apesar dos desafios e das
dificuldades inerentes, a Diretora de Negócios e Marketing do Expominas, Márcia
Ribeiro, está otimista para essa retomada. Segundo ela, “planejar num momento
de pandemia, exigirá muita criatividade, cautela e um enorme esforço para
receber o público dentro das regras e protocolos estabelecidos. Um contraponto
a isso é o fato de que organizar eventos exige estar atualizado com as regras
vigentes. Os produtores estão acostumados a trabalhar com as novidades de
licenciamentos e alterações nas leis. Se tem um setor que pode responder com
muita agilidade e competência na implantação dos protocolos sanitários é o de
eventos. Várias indústrias e grandes empresas buscam ajuda destes profissionais
para aplicação destas regras em suas plantas industriais. Acredito que o setor
de eventos de negócios dará uma grande contribuição para a recuperação da
economia brasileira, com muita fluidez e dinamismo necessários em todos os
cenários”, completou.
O Expominas já tem eventos
agendados ainda para 2020 e aguarda a próxima onda de liberação pelo Comitê de
Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte.
O setor, até o ano passado, foi responsável por 25 milhões de empregos e gerou receitas de mais de 50 bilhões de reais por mês, o que significou quase 13% do PIB nacional.