Filarmônica e Coral Concentus Musicum celebram obra de compositores franceses

Concerto acontece dias 19 e 20 na Sala Minas Gerais com peças de Francis Poulenc e Gabriel Fauré

Créditos da imagem: Divulgação
Filarmônica de Minas Gerais celebra músicos franceses Francis Poulenc e Gabriel Fauré
Pedro Grossi
16/09 às 19:50
Atualizado em 16/09 às 19:50

Em celebração aos aniversários de Francis Poulenc e Gabriel Fauré, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais interpreta as obras para coral dos dois compositores franceses. O concerto contará com as presenças do Coral Concentus Musicum, de Belo Horizonte, da soprano Raquel Paulin e do barítono Johnny França. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Serão duas apresentações, uma no dia 19 de setembro (quinta-feira) e outra no dia 20 de setembro (sexta-feira), sempre às 20h30, na Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1090 - Prado). Os ingressos estão à venda no site da Filarmônica e na bilheteria da sala. Inteiras a partir de R$ 40. 

Francis Poulenc (Paris, França, 1899 – 1963)  

O trabalho de Francis Poulenc é marcado, em diferentes momentos, tanto por uma forte vertente religiosa como por uma abordagem rebelde de formas e temas. O próprio compositor associava essa dualidade a seus laços sanguíneos: a família do pai era profundamente cristã, enquanto a da mãe era formada por artistas e artesãos. Criado em ambiente católico, Poulenc se afastou mais da religião durante a juventude. Em 1936, quando estava próximo dos quarenta anos, uma peregrinação à Capela Notre Dame de Rocamadour reavivou sua fé e deu início a uma produção de obras desse cunho que durou até o fim da vida. 

Gabriel Fauré (Pamiers, França, 1845 – Paris, França, 1924)  

Peça fundamental do repertório coral, o Réquiem de Gabriel Fauré em muito destoa de trabalhos anteriores com o mesmo nome, a exemplo dos igualmente importantes réquiens de Mozart, Berlioz e Verdi. Em evidente ruptura com a tradição romântica, a missa dos mortos de Fauré opta por um tom sereno e mais acolhedor que suas antecessoras, buscando transmitir ao ouvinte a sensação de paz alcançada no repouso eterno. 

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