Medidas visam qualificar profissionalmente carroceiros e garantir bem-estar dos animais até o fim da atividade
A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou, nesta quinta-feira (22), um plano abrangente para a substituição gradual dos veículos de tração animal na cidade. Elaborado por uma comissão multidisciplinar, o documento estabelece medidas concretas para a transição dessa atividade, proibida a partir de 22 de janeiro de 2026.
O plano estratégico se desdobra em dois eixos fundamentais: a qualificação profissional dos carroceiros e o bem-estar dos animais envolvidos.
Uma das principais vertentes do plano é a capacitação profissional dos carroceiros e seus familiares. Prevê-se a oferta de cursos profissionalizantes, assistência na busca por vagas de emprego formais e apoio para obtenção de carteira de motorista, além de aulas de informática.
Quanto aos animais, está em destaque um conjunto de medidas voltadas para garantir seu bem-estar, incluindo vacinação, microchipagem e, quando necessário, encaminhamento para adoção responsável.
O estudo preliminar está programado para ser concluído até junho deste ano. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), será responsável por esse levantamento, visando entender melhor a realidade dos carroceiros e suas famílias.
Para viabilizar a transição de forma eficaz, a Prefeitura de Belo Horizonte firmará parcerias com diversas entidades, como o Serviço Nacional de Transporte (Senat) e organizações da sociedade civil voltadas para o bem-estar animal.
Além disso, a Prefeitura se compromete a oferecer suporte social aos carroceiros e seus familiares, incluindo acesso a programas de assistência social e inclusão nos serviços de proteção especial, se necessário.