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Governo lança plano com ações de segurança para comunidades próximas a barragens

Entre as principais diretrizes está a integração dos órgãos envolvidos na proteção dos moradores



Créditos da imagem: Léo Rodrigues/Agência Brasil
Main barragem
Redação Sou BH
21/05/19 às 20:46
Atualizado em 21/05/19 às 21:13

O governo de Minas lançou um plano que propõe ações de segurança para comunidades que estão próximas a barragens. O documento tem o objetivo de reduzir riscos, mitigar os efeitos da mineração, preparar respostas e promover a segurança dessas regiões.

Entre as principais diretrizes estão a integração dos órgãos envolvidos na proteção das pessoas que moram em áreas próximas às barragens, o treinamento e capacitação das Defesas Civis dos municípios, além de pesquisa de tecnologias que potencializem as ações de proteção.

O Plano de Segurança para as Comunidades Próximas às Barragens estabelece que diversas ações sejam feitas em parceria com os municípios e outras instituições envolvidas na mineração. Por exemplo, a fiscalização das medidas preventivas adotadas pelas empresas responsáveis pelas barragens, como os sistemas de alarme e sinalização, e a realização de novos simulados de evacuação.

O plano também estabelece que os órgãos fiscalizadores deverão solicitar às empresas informações adicionais para melhoria dos planos de ação de emergência, a capacitação e o auxílio aos municípios para a elaboração de planos de contingência. Ainda estão previstas ações para capacitação de todos os agentes envolvidos, cursos e seminários sobre o assunto.

Outras medidas ambientais

Também foi lançada a nova ferramenta de gestão ambiental do estado, o Sistema de Fiscalização e Auto de Infração Digital (Sisfai). O programa, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, tem como objetivo modernizar o trabalho técnico e reduzir a burocracia nos processos ambientais, substituindo os antigos blocos de papéis por informações digitalizadas.

Além da economia de recursos, o novo sistema também vai promover um maior controle e transparência no processo fiscalizatório, com a disponibilização dos dados para consulta pública.

Outro ponto positivo é que o sistema tem sincronização automática, via internet, com diversos bancos de dados ambientais que têm informações de biomas, unidades de conservação, áreas de conflito pelo uso da água, entre outros. Essas medidas têm o objetivo de deixar a fiscalização ambiental mais ágil e mais acessível aos cidadãos, além de mais incisiva e eficaz.