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Inhotim anuncia data de reabertura e exposição botânica on-line no Google Arts

O dia 7 de novembro, até então definida como data da reabertura, é uma previsão que poderá ser revista caso haja alertas das autoridades



Créditos da imagem: Nathalia Segato Tomaz/ Divulgação
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Redação Sou BH
24/09/20 às 21:15
Atualizado em 24/09/20 às 21:15

Com o intuito de dar continuidade às suas exposições e mostras, o Instituto Inhotim reabrirá as portas ao público no dia 7 de novembro (sábado), com novas dinâmicas de funcionamento. 

Para reforçar as precauções sanitárias, mesmo antes de definir a data de reabertura, a instituição começou a implantar, em agosto, um protocolo de segurança em todas as suas instalações. A decisão de reabrir aconteceu após as definições das autoridades de saúde e de órgãos do governo, que já haviam autorizado o funcionamento de espaços culturais públicos. No entanto, a direção do instituto alerta que a data de 7 de novembro poderá ser revista, caso haja alertas sobre o risco de surtos de contaminação na região.

"As pessoas estão ansiosas pela nossa volta e precisando mais do que nunca do Inhotim. Temos a peculiaridade de sermos, além de museu e centro cultural, um jardim botânico cujos espaços ao ar livre nos dão uma segurança maior para receber o público. Mesmo assim, reavaliaremos a decisão em caso de retrocesso dos protocolos das autoridades", explica Antonio Grassi, diretor-presidente do instituto.


Entenda como será o funcionamento

Se antes a visitação era de terça a domingo, a partir de novembro será às sextas, sábados, domingos e feriados, nos mesmos horários (sexta das 9h30 às 16h30, e até às 17h30 nos outros dias). Em um primeiro momento, o Inhotim vai funcionar com 10% da capacidade habitual, passando para o máximo de 500 pessoas em circulação. Os ingressos precisam ser retirados on-line, via Sympla, com antecedência.

Até que a situação estabeleça patamares mais seguros, não serão permitidos grupos no formato de excursões, em vans ou ônibus de turismo. As visitas educativas serão feitas seguindo todas as medidas segurança, como redução do número de participantes (de 20 para 5), priorização de espaços abertos e troca de uniforme dos mediadores após o atendimento.

O uso de máscara é obrigatório e, para garantir uma visita segura, devem-se observar as regras do protocolo de reabertura no site do instituto. É muito importante que o visitante acesse as novas normas antes de sua visita para entender especificações como funcionamento dos pontos de alimentação, circulação e transporte interno, galerias que estarão disponíveis e capacidade de público em cada uma delas.

 

Exposição botânica na plataforma Google Arts

Na linguagem científica, elas são da família Araceae. Mas você também pode chamá-las de aráceas. Ou de antúrio, copo-de-leite, taioba, inhame, costela-de-adão... São mais de 3 mil espécies descritas na literatura botânica e anualmente outras tantas vão sendo reveladas. Muito presentes no cotidiano das pessoas e algumas das responsáveis por encantar milhares de visitantes no Inhotim, as aráceas são as protagonistas da nova exposição virtual do instituto no Google Arts and Culture: Entre folhas e formas: uma viagem ao universo das aráceas. A mostra estreiou no último dia 22, terça-feira, início da primavera no Brasil.

Além das imagens belíssimas e descrições das plantas, a exposição contará com áudios de profissionais do museu e de convidados experts na área, com curiosidades e usos das aráceas no nosso cotidiano. Ao visitar a exposição, será possível conhecer espécies como o imbé-gigante (Philodendron danteanum G.S. Bunting). Essa planta gigantesca e de aparência jurássica é um arbusto trepador ou rastejante nativo da Venezuela, com folhas espessas, resistentes e onduladas. Uma verdadeira preciosidade na natureza.

"Uma das missões de um jardim botânico é difundir conhecimento e aproximar as pessoas desse mundo que, costumeiramente, é científico e recheado de latim. Queremos simplificar e ressignificar as plantas para a população. Nesta nova exposição, são bônus as imagens irretocáveis de João Marcos Rosa, fotógrafo renomado com trabalhos publicados em revistas como a National Geographic", ressalta o curador botânico do Instituto, Juliano Borin.



                                                                      Créditos: João Marcos Rosa/ Divulgação