Justiça proíbe servidores de fechar vias em BH
<p>Se a decisão for desrespeitada, há uma multa diária de R$ 15 mil</p>
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio do Cartório de Feitos Especiais, proibiu, ontem (14), que servidores públicos municipais de Belo Horizonte fechem totalmente ruas e avenidas da cidade durante passeatas e manifestações.
A decisão liminar do desembargador Caetano Levi Lopes determina que os grevistas ocupem apenas uma pista durante os protestos. Segundo a Justiça, ao menos duas pistas deverão ficar livres para o tráfego de veículos. Se a decisão for desrespeitada, há uma multa diária de R$ 15 mil.
As avenidas que não podem ser totalmente fechadas pelos manifestantes, de acordo com a liminar judicial, são: Contorno, Antônio Carlos, Afonso Pena, Getúlio Vargas, Amazonas, Cristóvão Colombo, Bias Fortes, Olegário Maciel, Tereza Cristina, Andradas, João Pinheiro, Brasil, Presidente Carlos Luz, Pedro I, Pedro II, Cristiano Machado e Álvares Cabral.
Ontem, servidores públicos de Belo Horizonte decidiram manter a greve que começou há oito dias. Os trabalhadores se reuniram em assembleia na Praça da Estação, no Centro, onde votaram a nova proposta apresentada pela prefeitura, que foi rejeitada.