Desde que o icônico relógio do Itaú, que ficava no topo do edifício JK, no Centro, foi desativado, em 2019, o belo-horizontino mais saudosista sentiu a falta de se informar das horas ao olhar para o alto de um prédio. No sábado (30), uma imagem de um letreiro do CURA (Circuito Urbano de Arte) no alto do edifício começou a circular pelas redes sociais. No entanto, trata-se de uma montagem feita pelo fotógrafo Lucas Bahia. A reportagem do Sou BH confirmou, nesta segunda-feira (1º), a informação com a assessoria de imprensa do CURA.

Pelo seu perfil no Instagram, o CURA entrou na brincadeira e postou a imagem, com a seguinte legenda: “Quando o relógio do banco se foi, ninguém entendeu nada. De lá pra cá, a lenda urbana diz que tudo piorou. Se é verdade a gente não sabe, mas que a paisagem da Raulzona ficou borocoxô aaaah isso ficou. Mas nada de Raulzona borocoxôzinha 😌 O CURA ta na área, então anda teu andar sem pressa, preste atenção por onde pisa e nunca se esqueça de olhar pro céu”.

A mensagem “preste atenção por onde pisa” é um provocativo do CURA para que as pessoas acompanhem o trabalho que está sendo feito de pintura do chão do entorno da Praça Raul Soares. Sadith Silvano e Ronin Koshi, artistas do povo Shipibo, do Peru, estão desde sexta-feira (29) colorindo o chão da avenida Amazonas com padrões geométricos e labirínticos inspirados pela cultura do chá de Ayahuasca.

Foto: Robhson Abreu/Jornal de Belô