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Mercado Central será abastecido por energia solar a partir de fevereiro de 2019

A iniciativa deve reduzir custos dos lojistas e impactar nos preços dos produtos



Créditos da imagem: Euler Jr./Divulgação Cemig
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Redação Sou BH
20/12/18 às 17:48
Atualizado em 01/02/19 às 19:47

O Mercado Central vai ser abastecido por energia renovável a partir de fevereiro de 2019. Foi assinado um acordo com a Cemig, para que o estabelecimento seja suprido por uma usina fotovoltaica de geração distribuída. A iniciativa gera benefícios ambientais e deve contribuir com a redução dos custos de energia, podendo, até mesmo, causar a diminuição dos preços de produtos vendidos no local.

A Cemig, por meio da subsidiária Cemig Geração Distribuída (Cemig GD), vai inaugurar, em fevereiro do próximo ano, uma usina fotovoltaica de geração distribuída, que é aquela que usa energia solar e é ligada diretamente à fonte elétrica. Com capacidade de 5 MW, a unidade fica em Janaúba, no Norte de Minas. A ideia é utilizar essa energia limpa para a redução dos custos elétricos do Mercado Central.

De acordo com o presidente do mercado, Geraldo Campos, a ideia inicial era instalar painéis fotovoltaicos no telhado do centro comercial, que tem 18.000 m² de área. No entanto, seria necessário reforçar a estrutura da edificação para suportar o peso das placas, o que geraria mais custos. 

“Mas não desistimos do objetivo de ter o Mercado Central com energia limpa e renovável. Conversando na Cemig, acabamos por conhecer a geração distribuída e os benefícios dessa operação. Além de fortalecer a imagem do Mercado Central, ao contribuir com a redução do impacto ao meio ambiente, a geração distribuída gera outro diferencial competitivo com a redução nos custos fixos de energia para os 400 lojistas e a possibilidade de oferecer preços ainda mais justos aos clientes”, enfatiza.

Incentivos na tecnologia

Para impulsionar essa tecnologia, o Governo de Minas Gerais sancionou, em julho do ano passado, a Lei nº 21.713, que estimula a produção e a comercialização dessa energia no estado.

“Nós temos 8 milhões de clientes que podem ser beneficiados por essa nova formatação de geração de energia. Mas não vamos conseguir atender todo mundo de uma vez, temos que construir usinas. Por isso estamos começando a atender a indústria e o comércio de pequeno porte. Com o tempo, vamos chegar também ao cliente residencial", comenta o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga.

Com Agência Minas