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Minas Gerais registra mais 16 mortes causadas pela dengue

Estado ainda tem 113 mortes sob investigação e 341.603 casos prováveis



Créditos da imagem: Arquivo/Agência Brasil
Main dengue arquivo ebc
Redação Sou BH
28/05/19 às 22:08
Atualizado em 28/05/19 às 22:19

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou, nesta terça-feira (28), que já são 65 mortes em Minas Gerais causadas pela dengue, sendo que 113 ainda estão em investigação. Em Belo Horizonte, mais três mortes foram registradas no último balanço divulgado na sexta-feira (24). No total, são nove óbitos ocasionados pela doença, até o momento, na capital.

Na última atualização dos boletins municipal e estadual, BH tinha registrado seis mortes e, em Minas, eram 49. Entre os casos prováveis – soma de casos confirmados e suspeitos –, o número no estado também aumentou, passando de 289.500 para 341.603, número que se aproxima das epidemias passadas.

Em relação à chikungunya, Minas contabiliza 2.014 casos prováveis. Até o momento, não houve registro de óbitos suspeitos da doença. Já em relação à zika, foram 987 casos prováveis, até a atualização do boletim na segunda-feira (27).

As mortes confirmados foram nos municípios de Arcos (1), Belo Horizonte (9), Betim (11), Contagem (2), Curvelo (1), Frutal (2), Ibirité (1), João Monlevade (1), João Pinheiro (4), Juiz de Fora (2), Lagoa da Prata (1), Martinho Campos (1), Monte Carmelo (1), Paracatu (1), Passos (2), Patos de Minas (1), Rio Paranaíba (1), Sacramento (1), São Gonçalo do Pará (1), São Gotardo (1), Uberaba (2), Uberlândia (14), Unaí (2) e Vazante (2).

Ações de combate

Como uma das medidas adotadas para conter o avanço dos casos no estado, a secretaria declarou Situação de Emergência em Saúde Pública nos municípios de abrangência das macrorregiões de saúde Centro, Noroeste, Norte, Oeste, Triângulo do Norte e Triângulo do Sul.

Em BH, foram montados centros de saúde exclusivos para o atendimento de pacientes com dengue. Além disso, a Prefeitura de Belo Horizonte conta com o apoio do Exército. Ao todo, 54 militares atuam na parte administrativa das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos Centros de Atendimento à Dengue (CADs).