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Mineirão passa no treinamento para a Copa

<p>Exercício simulou um ataque terrorista e contou com mais de mil profissionais</p>



Créditos da imagem:
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Redação Sou BH
12/08/14 às 13:38
Atualizado em 01/02/19 às 19:12

Belo Horizonte já está pronta para a Copa do Mundo. Ontem (22), o último simulado de ataque Químico, Radiológico, Biológico e Nuclear (QBRN) preparatório para o Mundial foi realizado no Mineirão, com um resultado positivo para a capital mineira. Este foi o terceiro exercício deste tipo realizado antes da Copa e o primeiro no Mineirão. Promovido pelo Grupo Interinstitucional de Proteção Pública, o exercício contou com a coordenação da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes e do Exército Brasileiro e ainda reuniu 17 órgãos municipais e estaduais.

Em junho do ano passado, a Praça JK, na Região Centro-Sul da capital, foi o cenário da primeira simulação de risco com presença de vítimas contaminadas por agente químico para a Copa das Confederações. Em março deste ano, o metrô de Belo Horizonte, principal acesso ao Expominas, onde será realizada a Fan Fest, evento das exibições públicas dos jogos do Mundial, foi palco do segundo treinamento.

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Mineirão recebeu simulado de ataque químico e nuclear. Foto: Henrique Chendes/Agência Minas

A atividade contou com a atuação de mais de mil profissionais e testou o atendimento pré-hospitalar e hospitalar de Belo Horizonte e a integração entre as forças de salvamento em acidentes que envolvem múltiplas vítimas.

A experiência começou com a simulação da explosão de um artefato contaminado com substância fictícia ?QBRN? na arquibancada e outra na esplanada, atingindo assim 200 torcedores. Em um cenário de catástrofe, o Corpo de Bombeiros iniciou a evacuação do estádio e o atendimento.

Foram acionados os protocolos de QBRN (agentes químicos, biológicos, radiológicos e nuclear), que envolvem a detecção, identificação e descontaminação no local, etapa realizada pelo Exército e pelo Corpo de Bombeiros.  Em seguida, entraram em ação as forças de saúde para o atendimento das vítimas contaminadas, seguida pela classificação de risco em tendas para que os pacientes fossem ser distribuídos pelos hospitais referência de forma organizada.

A dinâmica com duração de três horas contou com a presença de representantes do Corpo de Bombeiros, Exército Brasileiro, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), Polícia Civil, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), BHTrans, Instituto Médico Legal (IML), Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), além das secretarias estadual e municipal de Saúde, e da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes).

Fonte: Agência Minas