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Mineiro na lista dos bilionários da Forbes perde quase metade da fortuna em um ano

Considerado o mecenas do Atlético, ele é dono da CNN Brasil, da MRV, do Banco Inter e da rádio Itatiaia


Créditos da imagem: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
Além de patrocinar o Atlético com uma de suas empresas, Rubens Menin cedeu ao time mineiro o terreno onde está sendo construída a Arena MRV, novo estádio do Galo

Redação Sou BH

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12/04/22 às 10:48
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A revista Forbes divulgou o seu tradicional ranking global dos bilionários. Na edição 2022 do levantamento, no qual 62 brasileiros aparecem entre as pessoas mais ricas do planeta, há um mineiro de Belo Horizonte que é considerado o mecenas do Clube Atlético Mineiro. Com patrimônio de US$ 1,2 bilhão, Rubens Menin Teixeira de Souza, de 66 anos, ocupa a posição 28 no ranking dos bilionários que moram no Brasil. É a mesma posição do último levantamento, mas com uma diferença de US$ 1 bilhão a menos — em 2021, Menin acumulava US$ 2,2 bilhões.

Nos últimos meses, Menin vem fazendo apostas milionárias, como a compra de vinícolas em Portugal e da rádio Itatiaia, em Minas. Menin é o fundador da MRV Engenharia, empresa em que ele transformou na principal construtora de casas do Brasil. Menin também é o criador do banco digital Inter, além de ser dono da CNN Brasil e torcedor fanático do Galo. Além de patrocinar o clube com uma de suas empresas, Menin cedeu ao time mineiro o terreno onde está sendo construída a Arena MRV, novo estádio do Galo.

O Bloomberg Markets o classifica como “bilionário oculto”, como parte de um grupo de empresários que optam pela discrição e preferem ficar de fora das listas e rankings de bilionários.

O brasileiro mais bem colocado na lista é Jorge Paulo Lemann (US$ 15,4 bilhões – R$ 71,6 bilhões), que ultrapassou Eduardo Saverin (US$ 10,6 – R$ 49,2 bilhões). Lemann é acionista controlador da da gigante cervejeira AB Inbev, além de deter participações em conglomerados internacionais. Três brasileiros entraram no 36º ranking anual da Forbes das pessoas mais ricas do planeta. Pedro Franceschi, de 25 anos, e Henrique Dubugras, de 26 anos (US$ 1,5 bilhão cada – R$ 6,9 bilhões), da fintech Brex, Sasson Dayan e sua família, do banco Daycoval (US$ 1,3 bilhão – R$ 6 bilhões).

Franceschi e Dubugras detêm uma participação de 28% na fintech Brex, o que lhes dá cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 7 bilhões) cada. A startup tem sede em São Francisco e busca revolucionar a indústria de cartões de crédito corporativos. Em janeiro, a empresa levantou US$ 300 milhões (R$ 1,4 bilhão) em uma rodada de financiamento liderada pelas empresas de investimento Greenoaks Capital e TCV, o que lhe garantiu uma avaliação de mercado de US$ 12,3 bilhões (R$ 57,8 bilhões).

A lista da Forbes tem 2.668 bilionários, 87 a menos do que há um ano. Eles valem US$ 12,7 trilhões – US$ 400 bilhões a menos do que em 2021. As quedas mais dramáticas aconteceram na Rússia, onde há 34 bilionários a menos do que no ano passado após a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin, e na China, onde uma repressão governamental a empresas de tecnologia resultou em menos 87 bilionários chineses. A Forbes usou os preços das ações e as taxas de câmbio em 11 de março de 2022 para calcular os patrimônios líquidos.