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Mostra em BH traz trabalhos do icônico artista mineiro Pedro Moraleida, morto há 25 anos

Exposição reúne 71 trabalhos entre pinturas, desenhos e textos do artista, que morreu aos 22 anos



Créditos da imagem: Reprodução Instagram/@institutopedromoraleida
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Pedro Moraleida, morto precocemente aos 22 anos, tem trabalho exaltado por críticos nacionais e internacionais
Pedro Grossi
27/08 às 12:27
Atualizado em 27/08 às 12:37

O Instituto Pedro Moraleida Bernardes (IPMB) abre as portas ao público no dia 28 de agosto (quarta-feira), às 19h, para a exposição 'Moraleida contemporâneo', que marca os 25 anos de morte do artista mineiro. A mostra reúne 71 trabalhos entre pinturas, desenhos, textos e intervenções sonoras. O evento inaugura o projeto 'Pedro Moraleida - 25 anos depois', que prevê uma série de atividades a partir do acervo do instituto. A mostra é gratuita e ficará aberta até o dia 31 de dezembro. O IPMB funciona na rua dos Inconfidentes, 732 - loja 2 - Savassi. 

Talento precoce

Pedro Moraleida nasceu em Belo Horizonte em 1977 e, em 1999 aos 22 anos, tirou a própria vida, quando ainda estudava na Escola de Belas Artes da UFMG. Apesar da pouca idade, Pedro sempre foi reconhecido pela potência do seu trabalho, que só vem ganhando reconhecimento nacional e internacional. Após a sua morte, seus pais - o jornalista Luiz Bernardes e a socióloga Nilcéa Moraleida - criaram, e 2018, um instituto com o nome do filho para preservar seu legado. Pai do artista e diretor-geral do Instituto, Antônio Luiz Bernardes falou sobre a mostra em entrevista do Estado de Minas. “Criamos o Instituto Pedro Moraleida Bernardes com a perspectiva de termos algum papel no desenvolvimento das atividades artísticas em âmbito local, nacional e internacional”. O acervo conta com mais de 400 pinturas, cerca de 1.400 desenhos, mais de 520 textos, entre poesia, contos, manifestos e reflexões sobre arte, e 120 experimentações sonoras. Bernardes aponta que o material se caracteriza pela riqueza de conteúdos e formas, quantidade e diversidade dos modos de expressão, técnicas e suportes, bem como pela originalidade, consistência, coerência e, sobretudo, pela contemporaneidade dos trabalhos do filho. 

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