Apresentação acontece no dia 19 de setembro no teatro Raul Belém Machado; ingressos a preços populares
Rafael Macedo une instrumentos antagônicos, como berimbau e violino, para dar movimento a sua 'Dansa com S'
O cantor, compositor e arranjador mineiro Rafael Macedo apresenta ao vivo as canções do seu álbum ‘Talvez um dansa’. O show, que acontece no teatro Raul Belém Machado (rua Jauá, 80 – Alípio de Melo), no dia 19 de setembro (quinta-feira), às 20h, inaugura uma série de performances que o multiartista realiza em Belo Horizonte entre setembro e outubro. O repertório do disco ocupa a maior parte do espetáculo, no qual também serão ouvidas releituras de Morro Dois Irmãos (Chico Buarque) e Juízo Final (Nelson Cavaquinho/Élcio Soares), além de canções inéditas. Os ingressos custam R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10. Disponíveis no Sympla.
O disco ‘Talvez uma Dansa’ é repleto de deslocamentos musicais, com instrumentos aparentemente antagônicos, como berimbau e violino, unidos na mesma canção. Segundo Rafael, o trabalho é resultado de uma busca constante e intensa em influências que vão do Manguebeat a Villa Lobos. “Eu queria que a ideia de dança com “s” sugerisse o movimento que a Sophia (poeta portuguesa) defende. Depois até fui revisitar Guimarães Rosa e ver que ele grafava assim também a sua dansa. Ótima companhia para o baile dos corpos ouvintes”, diz o músico. O álbum foi gravado no estúdio New Doors Vintage Keys (NDVK), em Belo Horizonte, com direção artística e musical de Rafael Macedo, sob a batuta do engenheiro de som e técnico de gravação Pedro Durães, e em parceria com Thiago Amud, músico e produtor carioca que trabalhou com nomes como Milton Nascimento, Alcione, Guinga e Francis Hime.
Multiartista que se divide nas tarefas de compositor, cantor, pianista, arranjador, produtor musical e professor, Rafael Macedo tem uma carreira de mais de duas décadas de estrada. Formado em Educação Artística com Habilitação em Música pela UEMG, o mineiro possui quatro projetos autorais no currículo, e é considerado uma espécie de poeta-alquimista de Minas Gerais para o mundo, dotado de uma forte inclinação para ressignificação de sonoridades e de uma personalidade que levou Hermeto Pascoal a observá-lo como alguém que “não é do tipo que precisa se misturar para aparecer”. Além de Hermeto Pascoal, Rafael Macedo já dividiu o palco com Toninho Horta, Gabriel Grossi, Benjamim Taubkin, Juliana Perdigão, Kristoff Silva, Rafael Martini, UAKTI, entre outros.
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