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Namorados pretendem gastar até R$ 140,87 em presentes em BH

As roupas são o principal presente no Dia dos Namorados. Bombons aparecem como a segunda opção, segundo levantamento da CDL-BH



Créditos da imagem: Freepik
Main man handing his girlfriend balloons red bag
a maioria dos entrevistados pretende comprar um presente. E a principal forma de pagamento será à vista
Redação Sou BH
08/06/21 às 13:43
Atualizado em 08/06/21 às 13:45

Faltam poucos dias para a data mais romântica do ano. Com isso, muitos casais já estão se movimentando para garantir o presente da pessoa amada. Este ano, conforme revela pesquisa de intenção de compras da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), os apaixonados pretendem gastar, em média, R$ 140,87. O valor é superior ao observado no mesmo período de 2019, quando o tíquete médio foi de R$ 110,55.

Ainda de acordo com a pesquisa, realizada entre os dias 13 e 31 de maio com 310 consumidores, a maioria dos entrevistados (72,97%) pretende comprar um presente. E a principal forma de pagamento será à vista (87,16%). Nesta opção, destaque para à vista no cartão de crédito (35,81%), cartão de débito (23,65%), transferência – PIX, TED, DOC - (15,54%) e dinheiro (12,16%). Os que optaram pelo pagamento parcelado (12,16%), a maioria (55,56%) fará em até duas vezes pelo cartão de crédito.

Roupas lideram a preferência de presentes

Assim como no Dia das Mães, as roupas são o principal presente no Dia dos Namorados (38,3%). Bombons aparecem como a segunda opção (27,1%). Em terceiro lugar, na categoria outros (18,7%) aparecem eletrônicos, material esportivo, relógios, bolsas, malas, mochilas e óculos de sol. Cosméticos como hidratantes e perfumes e flores dividem a quarta posição na preferência (16,8%). Em seguida aparecem: joias/bijuterias (14%); itens de decoração (7,5%); livros (6,5%) e calçados (6,5%). “Os consumidores estão optando por presentes úteis e de fácil escolha”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Ao estratificar os tíquetes médios pelos itens que terão maior saída para a data, observa-se que vestuário é o que apresenta maior tíquete, R$ 145,63. Em seguida, aparecem joias e bijuterias, com R$ 142,86; flores com R$ 134,72; perfumes e hidratantes com R$ 123,61. Já os bombons, têm valor médio de R$ 117,24.

Compras serão realizadas em lojas físicas

Grande parte dos consumidores (50,68%) irá realizar as compras em lojas físicas assim divididas: pequenos comerciantes (23,65%); shopping center (17,57%); lojas de rua em centro comercial (8,78%) e lojistas que oferecem serviço de entrega (0,68%). Os consumidores que farão a compra pela internet totalizam 45,95% dos entrevistados.

Comemoração deve ter tíquete médio de R$ 179,78

Para celebrar a data, os casais pretendem gastar em torno de R$ 179,78. Jantar em casa será a principal escolha dos entrevistados (17,57%). Em seguida aparecem opções como almoço em casa (8,78%) e jantar em restaurante (6,76%). Uma grande parcela (33,78%) afirmou que em função do isolamento social, não pretende comemorar e outros 20,27% não têm o costume de realizar algum tipo de comemoração.

Bom atendimento é essencial

Dentre os participantes do levantamento, 66,21% deles afirmam que sempre e/ou quase sempre pesquisam o valor do presente em lojas diversas antes de finalizar a compra. Dentre os fatores determinantes para a escolha dos produtos está o desejo da pessoa a ser presentada (43,24%); qualidade do produto (34,46%); desconto ou promoção (10,14%); necessidade do presenteado (8,11%) e bom atendimento (2,03%).

Quando questionados sobre os principais atrativos de uma loja física, destacam-se o bom atendimento (51,4%); educação e cortesia dos funcionários (28,4%); preço, promoções e descontos (26,4%); qualidade do produto (22,3%); ambiente agradável (15,5%); agilidade no atendimento (14,9%); localização (10,8%); credibilidade da loja (6,8%); condições da entrega (1,4%) e variedade de produtos (0,7%).

Em contrapartida, o que afasta os consumidores são lojas cheias (46,6%); atendimento ruim (37,8%); pouca variedade de produtos (12,2%); preço alto (12,2%); pouca vaga de estacionamento (4,7%); outros (2,7%) que incluem localização, dificuldade para troca do produto e valor do frete; qualidade dos produtos (2%); pouca flexibilidade na negociação (2%) e poucas formas de pagamento (1,4%).

“O Dia dos Namorados, a cada ano, ganha mais força no comércio varejista. Por isso, é de extrema importância que os lojistas se preparem com bons produtos, treinem os funcionários e criem campanhas e promoções atrativas. Em momentos como o que estamos vivendo, de recessão e uma lenta retomada da economia, é imprescindível aproveitar essas datas para tentar amenizar os prejuízos”, finaliza o presidente da CDL/BH.