A entidade ainda contribui com o combate ao ebola, oferece capacitação profissional a mulheres e resgate de vítimas de tráfico sexual
Para mudar o mundo basta começar! Essa é a ideia por trás da
ONG Solidariedade Na Mokili. Fundada no Congo pelo estudante de medicina da
UFMG Louison Mbombo, a entidade já alcançou marcas importantes no combate à
malária, como a distribuição de oito mil mosquiteiros, mais de dez milhões de
pessoas alcançadas por campanhas educativas de rádio e o tratamento de 30 mil
pacientes. Agora, uma plataforma lançada no Brasil tem o objetivo de conquistar
doações e voluntários.
A ONG, criada pelo estudante congolês em 2016, possui o
apoio de empresas internacionais e voluntários em ações de tratamento e
prevenção da malária na região. Louison começou o projeto depois do Preventing
Childhood Malaria Death in Rural Gungu, Democratic Republic of Congo, uma outra
ação de autoria do estudante que foi premiada em
uma competição de empreendedorismo cidadão da Unesco, em 2017.
“O projeto teve reconhecimento internacional e já recebemos
muita ajuda. Mas ainda precisamos de mais voluntários e doações. A meta é
erradicar a malária no Congo até 2030”, pontua o estudante.
O apoio é o mais
importante
Com um objetivo tão grandioso, toda ajuda é bem-vinda, e uma plataforma
foi lançada no Brasil com o objetivo de arrecadar doações. Por meio
do site
do projeto, é possível contribuir ou se voluntariar. O endereço de e-mail
louisonmbombo@solidariedadenamokili.com também pode ser usado.
Mudança sustentável
“Nosso objetivo é salvar vidas, derrotar a pobreza
generalizada e fornecer ferramentas de mudança sustentável para
as pessoas mais vulneráveis à fome, à violência e às doenças”, Mbombo comenta
sobre a missão desenvolvida na ONG que fundou.
Segundo ele, alguns dos trabalhos atualmente levados a cabo
pela Solidariedade Na Mokili também envolvem iniciativas contra o vírus
Ebola, capacitação profissional de mulheres em zona rural, resgate e cuidados
para mulheres e meninas vendidas para o trabalho sexual e afetadas pelo HIV,
além de fornecimento de alimentos para famílias vulneráveis da província de
Kasaï, que passa por crise humanitária.