Faixa está no primeiro disco do bloco de carnaval; álbum será lançado em fevereiro de 2023
“Iemanjá permitiu que eu nadasse no mar; Oxum foi quem autorizou, que eu banhasse em suas águas”. Os versos de Raphael Sales, mergulhados em uma brisa leve, que navega por ritmos e sons tradicionais das terras baianas e mineiras, deságua no primeiro single do Pena de Pavão de Krishna, intitulado “Águas”. A faixa foi lançada na última semana, em todas as plataformas digitais, e conta com a presença do artista baiano Tiganá Santana.
De acordo com Gustavito Amaral, responsável pela direção musical do trabalho, “Águas” é o abre-alas do primeiro disco autoral do Pena de Pavão de Krishna. “A proposta de lançar singles ao longo do tempo, até chegar no álbum completo, no pré-carnaval de 2023, tem como objetivo dar ao público a possibilidade de ir degustando as obras do álbum”, conta o cantautor, destacando que o disco completo será entregue antes do carnaval de 2023, cujo desfile terá um significado ainda maior. “O carnaval do ano que vem representa um marco muito especial para o Pavão, pois vamos completar 10 anos de existência, tendo nosso primeiro cortejo acontecido em 2013. Além desse marco histórico, também estaremos voltando de uma longa pausa devido ao período pandêmico”, frisa o artista.
Além de “Águas”, interpretada por Raphael Sales e Tiganá Santana, o Pena de Pavão de Krishna vai lançar, nos próximos meses, outros três singles: “Reza Pro Céu Não Cair”, no dia 19 de agosto, cantada por Leopoldina; “Flor de Justiça”, no dia 4 de novembro, com Gustavito Amaral e Sérgio Pererê; e “Olaria Divina”, no dia 20 de janeiro de 2023, também com Gustavito e participação de Dea Trancoso. Já o álbum completo, com 12 faixas e trazendo apenas o nome do bloco de carnaval, será lançado no dia 10 de fevereiro de 2023.
“O trabalho como um todo contempla a MPB, notoriamente misturando as influências da música popular de raiz baiana e mineira, onde se observa uma valorização dos arranjos percussivos elaborados a partir de ritmos da cultura popular, como ijexá, samba reggae, maracatu, samba de roda, ciranda, capoeira, baião, dentre outros”, adianta Gustavito. O trabalho conta com o patrocínio de Diefra: Soluções em Engenharia e Infraestrutura.