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Governador e prefeito de BH decretam ponto facultativo nesta sexta; escolas estaduais não terão aulas

O objetivo é minimizar os impactos do desabastecimento de combustível em função da paralisação dos caminhoneiros



Créditos da imagem: Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG + Valter Campanato/Agência Brasil
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Redação Sou BH
24/05/18 às 22:19
Atualizado em 01/02/19 às 19:34

O governador Fernando Pimentel (PT) decretou ponto facultativo em Minas nesta sexta-feira (25). O prefeito Alexandre Kalil (PHS) também instaurou a medida na capital. Além disso, a Secretaria de Estado de Educação determinou a suspensão das aulas de escolas da rede estadual também amanhã. O objetivo é minimizar os impactos do desabastecimento de combustível em função da paralisação dos caminhoneiros. As decisões foram tomadas no fim da tarde desta quinta-feira (24).

No Estado, a medida visa otimizar o uso de combustível para garantir o atendimento dos serviços de segurança pública e saúde. A recomendação do governador também prevê o cancelamento de agendas e eventos de secretarias e outros órgãos do Estado que demandem deslocamentos. As agendas do governador previstas para serem realizadas em outras cidades também serão reprogramadas com o mesmo intuito. Em BH, a declaração também possui o mesmo objetivo.

A crise de abastecimento provocada pela paralisação dos caminhoneiros em todo o país também afetou as aulas na rede estadual. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais anunciou suspensão das aulas em todas as escolas. 

Serviços essenciais

Segundo nota do governo estadual, devem ser resguardadas as atividade essenciais, incluindo consultas e procedimentos médicos já agendados em toda rede estadual de saúde, rede do IPSM e Hospital Militar, Ipsemg e Perícia Médica.

Gabinete de Crise

O grupo foi criado por determinação do governador Fernando Pimentel para acompanhar as consequências da paralisação dos caminheiros e traçar ações de preparação e prevenção necessárias. Outro objetivo é estabelecer canais de comunicação para celeridade nas ações de resposta à eventos críticos. A determinação do governador é para que o Gabinete monitore os desdobramentos do movimento em tempo real, 24 horas por dia, para agir de forma rápida.

O Gabinete de Crise é coordenado pelo chefe do Gabinete Militar do Governador e Coordenador Estadual da Defesa Civil (Cedec), coronel Fernando Antônio Arantes. Também participam do Gabinete a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, as secretarias de Estado de Governo, Transportes e Obras Públicas, Saúde, Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Segurança Pública. Também integram o grupo o Departamento de Edificações, Estradas de Rodagem (DEER-MG), Cemig, Copasa, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Gabinete do Governador.

Com Agência Minas