Saga do doguinho de 12 anos era acompanhada de perto por seus fãs no Instagram
O cão foi personagem de algumas matérias veiculadas no Sou BH, como a Arcãobancada e a moda para cachorro
Apenas 14 dias após completar 12 anos, o cão Yamandu, um charmoso golden retrivier que se tornou um ilustre conhecido dos moradores da Savassi, na região Centro Sul de Belo Horizonte, e famoso nas redes sociais, morreu nesta terça-feira (8). De acordo com sua dona, a fotógrafa Ana Silka, ele lutava há quatro meses contra um câncer que se espalhou pela coluna vertebral e pelo pâncreas.
“Eu ouvi seu coração batendo pela última vez, a respiração se esvaindo aos pouquinhos. Estava fofo e quentinho como sempre, calmo e confiando plenamente em mim. Estive ali, totalmente entregue, até o último segundo. Passou um filme na minha cabeça, viagens, lambidas, rabo abanando… tudo tão maravilhoso”, publicou Ana nas redes sociais.
A trajetória da fotógrafa e de Yamandu teve início em 2010, quando ela o adotou e acabou fazendo uma rifa para custear seu tratamento. Na época, com apenas um ano de idade, o cãozinho foi diagnosticado com insuficiência renal e babesiose – doença transmitida pelo carrapato marrom que infecta o sangue. Ana organizou uma rifa para custear os tratamentos.
A ação foi amplamente divulgada pela imprensa e, a partir daí, Yamandu começou a fazer fama nas redes sociais e depois a “carreira” se expandiu e o cão foi garoto propaganda de algumas marcas na cidade. Somente no Instagram, ele tinha 15 mil seguidores.
“‘O cachorro é o melhor amigo do homem’ é uma expressão que a gente ouve muito por aí. Mas só quem realmente já teve esse tipo de relação profunda, amor incondicional, e companheirismo perfeito sabe que são muito mais que Apenas palavras. Yamandu foi meu melhor amigo guardião… Yamandu deixa sua dona, Ana Slika, e a irmã, vira-lata caramelo Matilda que agora assume o mandado.”
Yamandu no Sou BH
O cão foi personagem de algumas matérias veiculadas no Sou BH, como a Arcãobancada, espaço montado dentro do Mineirão voltado para receber cãozinhos durante as partidas de futebol, e a moda para cachorro, que trazia as tendências de pet shops e grifes, desde casacos esportistas a smokings e cachecóis.
