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Carnaval de BH registra 1,5 mil furtos e roubos; PM comemora queda de 30%

A maioria dos crimes apresentou diminuição desses tipos de ocorrência em relação ao mesmo período de 2017



Créditos da imagem: Divulgação/PMMG
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Redação Sou BH
16/02/18 às 21:11
Atualizado em 01/02/19 às 19:19

Em quatro dias de Carnaval de BH - entre sábado e terça-feira (13) -, foram registrados 1,5 mil roubos e furtos. O número representa uma média de 16 pessoas assaltadas ou furtadas a cada hora. Apesar do significativo dado, a Polícia Militar comemorou a queda de 30% na quantidade desse tipo de ocorrência em relação à folia de 2017, quando foram anotados 2,1 mil casos.

O balanço ainda aborda a quantidade de crimes violentos registrados na capital mineira, durante esse período. Foram 493 ocorrências que englobam as seguintes naturezas: 
 homicídios tentados e consumados, estupros tentados e consumados, estupros de vulneráveis tentados e consumados, extorsões mediante sequestro e sequestros e cárcere privado. Mais uma vez, uma queda em comparação ao ano passado, quando foram anotados 715 casos desse tipo.

Ainda na capital, 646 pessoas foram conduzidas ou apreendidas no período. Já os registros de tráfico chegaram a 96 ocorrências. A apreensão de armas de fogo foi 34% maior. Foram 31 em 2018 contra 23 no mesmo período de 2017.

A Polícia Civil registrou 105 autos de prisão em flagrante. A corporação cumpriu 16 mandados de prisão e autuou 107 pessoas. No Centro de Atendimento Integrado (CIA-BH) os registros apontam que 96 adolescentes foram encaminhados para audiências e 34 jovens foram conduzidos.

Quando o assunto é violência contra a mulher, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da PC recebeu, de sábado à quarta de Carnaval, 57 solicitações para encaminhamentos de medidas protetivas. Três homens foram presos e quatro conduzidos.

Tecnologia aliada

Quem acompanhou um dos maiores blocos de Carnaval no primeiro dia da folia na capital, o Então Brilha!, pôde ver a carreta do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) Móvel em atuação na Praça da Estação. O veículo é uma superestrutura tecnológica com câmeras que se elevam por 30 metros e alcançam até cinco quilômetros com imagens nítidas, visão térmica e noturna.

Os blocos próximos da região Central foram acompanhados pelo CICC Móvel, mas também os distantes, considerando que as câmeras conseguem alcançar uma distância da Praça da Estação até a Praça da Bandeira, por exemplo.

A vigilância pelas câmeras, segundo a PM, possibilitou que policiais e equipes do município fizessem a abordagem de cidadãos e menores com armas brancas, desmantelassem ações de tráfico no meio da multidão, conduzissem pessoas com tornozeleiras sem permissão de circulação em determinado local, entre outras ações.

Com Agência Minas