Projeto prevê que os três primeiros quarteirões da via sejam destinados ao uso prioritário de pedestres
Até o fim de janeiro de 2023, a população de Belo Horizonte pode opinar sobre a implantação e melhorias na estrutura e no espaço de convivência da rua Sapucaí, no bairro Floresta, região Leste da capital mineira. A proposta, desenvolvida pela prefeitura de BH, prevê que os três primeiros quarteirões da via – entre as avenidas Assis Chateaubriand e Francisco Sales – sejam destinados ao uso prioritário de pedestres.
Com o redesenho, o espaço pode ganhar área de permanência, mobiliário urbano, arborização e paisagismo, arquibancada mirante, quiosques comerciais com banheiro público, e ainda, prevê acesso local para carros das garagens existentes e vagas de carga e descarga.
As melhorias foram pensadas para tornar o espaço mais agradável e seguro para quem frequenta o local, reforçar o turismo, reduzir os conflitos entre pedestres e veículos, além de valorizar bens culturais e paisagísticos presentes na via e potencializar o uso do mirante.
A rua é considerada ponto turístico e local de encontro em uma das regiões culturais mais efervescentes da capital, com opções gastronômicas, culturais e de convivência do espaço público. Por estar localizada em área elevada, funciona como mirante para o Centro, propiciando uma visão e experiência singular de observação do conjunto urbano do hipercentro e dos murais do projeto CURA.
Caso a proposta seja aprovada, as linhas de ônibus que chegam pelo viaduto Santa Tereza e entram na Sapucaí, passariam a subir a Av. Assis Chateaubriand, virar na Francisco Sales e retornar à rua Sapucaí.
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A proposta usou como referência as “Superquadras” de Barcelona, na Espanha, onde a região central da cidade será transformada em eixos verdes que vão priorizar pedestres e ciclistas.
Nestas vias, 21 cruzamentos darão lugar para espaços públicos de forma que todos que estiverem na região tenham acesso a um pequeno parque a menos de 200 metros. A ideia por trás dos super quarteirões é tirar espaço dos carros e destinar para as pessoas, já que 60% do espaço público é atualmente ocupado por automóveis