Saiba como se proteger da atuação de flanelinhas na capital

Recursos tecnológicos e outras providências podem ajudar a combater essa prática

Créditos da imagem: Kekyalyaynen/Shutterstock.com
Redação Sou BH
03/04/19 às 13:45
Atualizado em 03/04/19 às 13:45

Mais de 550 pessoas já denunciaram a atuação de flanelinhas em Belo Horizonte desde que essa possibilidade foi disponibilizada pelo aplicativo da prefeitura, o BH APP, em outubro de 2018. O problema é velho conhecido dos motoristas da cidade, que, enquanto não conseguem ficar livres do inconveniente, buscam formas de se proteger.

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A prática dos flanelinhas configura crime de tentativa de extorsão, pois eles exigem do proprietário do veículo o pagamento em dinheiro para usar um espaço de via pública, sob ameaça, velada ou não, de ser surpreendido com danos no carro. Encontrar a lataria arranhada, amassada ou os vidros quebrados ao retornar ao local onde estacionou são alguns dos receios.

Evitar deixar o carro em lugares com esse tipo de ação, como entradas de casas de shows, é a principal de forma de não se tornar uma vítima. Mas, quando isso não é possível, contar com uma proteção veicular pode garantir mais tranquilidade.

A supervisora de atendimento da Proauto, Iolanda Campos, explica que, em caso de vidros quebrados, não é necessário apresentar um Boletim de Ocorrência para ter a cobertura da associação. Basta abrir a solicitação no site da Proauto, anexar fotos do vidro quebrado, cópia da CNH do motorista, de documentos do veículo e comprovante de endereço. “Se for um dano mais leve e o cliente tiver aderido ao serviço de pequenos reparos, também há cobertura, e o procedimento é o mesmo”, orienta.

Exercício legal da profissão

A Prefeitura de Belo Horizonte reforça que registrar a atuação de flanelinhas pelo aplicativo é uma ação sigilosa, e importante para mapearem esse tipo de crime e fazerem operações periódicas e programadas. Bastar apontar no mapa o ponto onde ocorreu o problema, ou enviar uma foto da cena.

A única prática legal cadastrada na PBH é a de lavadores de carros. Eles são prestadores autônomos de serviço, e podem negociar com o motorista o valor a ser cobrado pela limpeza do veículo. No entanto, o uso da vaga para estacionar não pode ser condicionado à execução desse trabalho. Há cerca de 250 lavadores cadastrados no município.

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