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Sociedade Mineira de Infectologia orienta como agir até a chegada da vacina

Especialistas reforçam que as medidas de segurança e higiene devem ser mantidas, para evitar novos casos



Créditos da imagem: PhotobyTawat/ shutterstock
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Redação Sou BH
24/11/20 às 14:13
Atualizado em 24/11/20 às 14:13

Nas últimas semanas, tem sido reportado por médicos mineiros e de outros estados aumento no número de casos de COVID-19, com impacto na rede suplementar de saúde, tanto de casos leves como formas mais graves, em leitos de terapia intensiva. Independente de se tratar do início da segunda onda da pandemia ou recrudescimento da primeira onda, o impacto no sistema de saúde é real e a perda de vidas, indiscutível e irreparável.

Como já era esperado, o abrandamento das medidas de distanciamento social adotadas pelos estados e municípios, bem como a baixa adesão ao uso de máscaras e medidas de higiene, contribuíram para o aumento desse número de casos.

 

Enquanto a vacina não chega...

Com a aproximação das festas de fim de ano, quando as pessoas e famílias tendem a se aglomerar em confraternizações, festas, reuniões e outros eventos sociais, muitas vezes, o próprio ambiente não contribui para o distanciamento e para o uso consistente de máscaras. Por isso, o ideal seria manter o isolamento social, mesmo nessas datas, com confraternizações mais íntimas, ou por outros meios, como por chamada de vídeo.

Na iminência de termos as primeiras vacinas aprovadas, e que prometem eficácia e excelente perfil de segurança, ainda existem desafios com relação à produção, logística e definição de público prioritário.

Diante disso, a Sociedade Mineira de Infectologia pede à população que evite participar de eventos que gerem aglomerações nas próximas semanas. Especialistas solicitam ainda que o isolamento social de pessoas mais vulneráveis à infecção, como idosos, cardiopatas e diabéticos, seja mantido e reforçado.

Ambientes mais arejados, com ventilação natural e propício ao distanciamento, deverão ser preferidos quando as reuniões forem inevitáveis e não puderem ser substituídas por videoconferências.

Para as pessoas com sintomas, é fundamental buscar atendimento médico para receber orientações quanto ao isolamento, tratamento dos sintomas, estadiamento da gravidade e para a testagem, fundamental para o adequado diagnóstico.