Veganismo
é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal,
não apenas na alimentação, mas também no vestuário, em testes, na composição de
produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio. Portanto, ser
vegano, é se posicionar política e socialmente pela causa animal. A filosofia
já se tornou bastante expoente, e são muitos os adeptos ao veganismo. Mas o que
um vegano come? Que caminho seguir para fazer a transição para o veganismo? Foram
essas e outras perguntas que o Sou BH Talks, em comemoração ao Dia Mundial do Veganismo,
respondeu em um bate-papo interessante sobre o tema.

Para
a conversa especial, a apresentadora Pati Lisboa recebeu Gabe Andrade, chef de
cozinha no Las Chicas Vegan; Gabriel Neiva, proprietário no Camaraderia,
restaurante especializado em gastronomia vegana; e Tiane Brites, especialista
em nutrição vegetariana e vegana.

No
início do programa, os convidados refletiram sobre o start do veganismo em suas vidas. Gabe Andrade conta que se tornou
vegana há muito tempo atrás, quando ainda nem existia toda essa tecnologia das
carnes vegetais que temos hoje disponível nos mercados. Gabriel Neiva diz que
sempre teve uma preferência por legumes e verduras, e completou falando que não
se sentia bem quando consumia algo de origem animal, daí a sua transição para o
veganismo. Tiane Brites finaliza essa primeira parte contando que se introduziu
nesse universo após acompanhar uma personalidade da mídia postar sobre o não
consumo de “bicho”, e aquilo a fez refletir, fazendo-a transicionar, tanto
pessoalmente, quanto profissionalmente, para o veganismo e vegetarianismo.

Universo Vegano: uma filosofia de
vida

Gabriel
dá sequencia ao bate-papo, e reflete sobre o nicho da culinária vegana, levando
em conta todos os seus alcances e limitações. “Eu acho que há 10 anos, o
cenário que a gente vivia era bem pior do que o atual. Hoje já temos condições
mais favoráveis, mas sem perder de vista que ainda não é o ideal. Minas Gerais,
por exemplo, tem um povo muito conservador nessa questão de origem alimentar,
mas já percebemos que a coisa tem mudado de figura, pois notamos um crescimento
de empreendimentos veganos em nosso estado, principalmente em BH”, declara o
proprietário do Camaraderia.

Gabe
discute sobre o que se pode ou não comer e usar no veganismo. “O universo
vegano abrange várias coisas, com muitas camadas, como política, feminismo,
culturas afros, ou seja, vai muito além da questão alimentar. Precisamos falar
sobre cosméticos veganos, falar sobre sustentabilidade, falar sobre todo esse
leque que o veganismo abrange. A evolução começa pela comida, mas precisa ir
além”, conta.

Em
outro momento, Tiane, nutricionista especializada em alimentação vegana e vegetariana,
aborda o veganismo sob a premissa da saúde. “A alimentação vegana é saudável em
todas as fases da vida. Desde a infância até a vida adulta. Por isso, os
benefícios são vários, por exemplo, podemos diminuir, com refeições a base de
vegetais, o colesterol LDL. Podemos controlar também o índice de obesidade,
além de canceres, principalmente os de intestino. Sendo assim, conseguimos
perceber muitas vantagens nessa dieta, que é riquíssima em fibras, vitaminas e
nutrientes”, finaliza a especialista.

O
bate-papo continua com muitas dicas e esclarecimentos, além de informações
interessantes sobre o veganismo. Quer saber como foi o encontro completo?
Então, assista ao vídeo!

Sou BH Talks

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