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Supermercados e padarias estão proibidos de receber clientes aos domingos em BH

Somente farmácias, clínicas e hospitais veterinários, óticas e postos de combustíveis estarão autorizados


Créditos da imagem: Jair Amaral/EM/D.A Press
Com a medida anunciada por Kalil, pão quentinho no domingo em Belo Horizonte agora somente via delivery

Redação Sou BH

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24/03/21 às 12:16
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Em Belo Horizonte, entre as atividades comerciais da cidade,
apenas farmácias, clínicas e hospitais veterinários, óticas e postos de
combustíveis estão autorizados a funcionar normalmente aos domingos. Todas os demais
comércios, como mercados de bairro, padarias, indústrias e supermercados estão
proibidos de receber clientes aos domingos por prazo indeterminado.

A decisão do prefeito Alexandre Kalil passa a valer a partir
deste domingo (28) e tem o objetivo de conter o avanço da Covid-19 na capital.
O decreto publicado na edição desta quarta-feira (24) do Diário Oficial do
Município inclui também o Mercado Central. De acordo com o texto, supermercados,
sacolões, lanchonetes, lojas de conveniência, açougues e similares só poderão
operar por delivery ou drive thru (somente os que possuem estacionamento
internalizado).

Supermercados e padarias são considerados como serviço
essencial e podem funcionar na capital mineira mesmo durante a Onda Roxa, fase
mais restritiva do programa estadual Minas Consciente e que limita a circulação
de pessoas com toque de recolher entre 20h e 5h. O fechamento desses serviços
no domingo já havia sido avaliado como estratégia em julho do ano passado,
quando a capital também vivia um momento crítico. Na ocasião, o prefeito
Alexandre Kalil cogitou a ideia de que esses estabelecimentos fossem proibidos
de abrir as portas aos domingos.

Em comunicado, a Associação Mineira de Supermercados (Amis)
pede à população que vá às lojas em horários alternativos ao longo da semana e
que não deixe as compras para a véspera do fechamento. “As lojas estarão
abertas no sábado até as 8 horas da noite e retoma as atividades na segunda (29),
às 7 horas da manhã, e não há risco de falta de produtos. A AMIS pede ainda um
transporte público mais eficiente ao longo da semana para facilitar o
deslocamento do consumidor, bem como dos colaboradores do setor. As
deficiências do transporte de passageiros na Capital têm sido uma das
dificuldades para os supermercados, além de causar aglomerações dentro dos
ônibus”.