Episódio assusta frequentadores e moradores locais, que se deparam com uma cena de degradação ambiental
A Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões postais de Belo Horizonte, enfrenta uma tragédia ambiental com a morte de milhares de peixes, no último domingo (3/3), gerando preocupações sobre a qualidade da água e a gestão ambiental na região.
A Prefeitura de Belo Horizonte responsabiliza a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) pela morte dos peixes, atribuindo o problema a um erro no tratamento de esgoto. O episódio tem assustado frequentadores e moradores locais, que se deparam com uma cena de degradação ambiental.
“Foram recolhidos, entre sábado e segunda-feira, cerca de 7 mil peixes mortos. A amplitude, a gradação do dano e o valor da multa serão definidos após parecer técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O auto de notificação constata que houve transgressão à Lei 4253/85, art.4, e ao Decreto 16529/16: ‘emissão ou lançamento de poluentes nos recursos ambientais, bem como provocar sua degradação'”, explica a Prefeitura de Belo Horizonte.
Pedestres que passam pela orla da lagoa nesta segunda-feira (4/3) são confrontados com a triste visão de peixes mortos acumulados às margens, em meio ao lodo e ao lixo, além de um forte odor desagradável que permeia a área.
Esta não é a primeira vez que a Lagoa da Pampulha enfrenta uma situação de mortandade de peixes. Em novembro de 2023, mais de mil peixes foram encontrados mortos na mesma área, atribuídos a uma onda de calor.
A Copasa, por sua vez, afirma não ter sido “notificada pela Prefeitura de Belo Horizonte” e está acompanhando as ações realizadas para investigar o problema. A empresa destaca investimentos recentes na região, visando melhorar a qualidade da água e do tratamento de esgoto.