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Vai comprar um carro novo? Saiba quais são os tipos de direção e seus cuidados

O Sou BH, em parceria com a Proauto, vai te dar uma ajudinha na hora de realizar a manutenção ou adquirir um novo veículo



Créditos da imagem: Martins Photo / shutterstock.com
Main por matinosphoto   shutter  proauto
Redação Sou BH
05/07/19 às 17:00
Atualizado em 05/07/19 às 17:29

Especial publicitário - Este material é patrocinado* 

Conhecer bem o seu carro ou compreender quais são os tipos de sistema de direção é importante na hora de manter certos cuidados e até mesmo adquirir um novo veículo. Se você usa o automóvel como ferramenta de trabalho, lazer ou transporte de cargas, certos modelos podem ser mais (ou menos) convenientes que outros. Mas afinal, você sabe o que é um sistema de direção?

O conjunto de componentes possui diversos tipos de funcionamentos e é responsável por transmitir o movimento do volante até as rodas dianteiras do veículo. Atualmente, existem quatro tipos de direções no mercado: a mecânica, hidráulica, elétrica e a eletro-hidráulica. Para te dar uma ajudinha na hora de entender as características de cada uma e seus tipos de manutenção, o Sou BH e a Proauto conversaram com o engenheiro mecânico, Gustavo Barbosa dos Reis. Confira:

Direção Mecânica

A direção mecânica, também conhecida como direção manual, é o sistema mais antigo e não tem auxílio nenhum em seu funcionamento. Ou seja, o condutor fica com todo o trabalho de girar o volante, transmitindo a força aplicada até as rodas.

Esse modelo é o mais bruto e, por isso, não é mais tão utilizado na maioria dos carros. É um mecanismo relativamente simples, considerando toda a complexidade dos veículos de uma forma geral. Seu custo de produção tende a ser bem mais barato que os demais, e acaba resultando em um valor menor para o cliente na hora da compra.

Além disso, a manutenção também tem custo reduzido, pois o esforço depende do motorista. Se você precisa de um veículo barato por algum motivo, carros que tenham esse tipo de direção podem ser uma boa opção. Em contrapartida, não é nada confortável e dificulta um pouco o retorno do volante à posição inicial. Quem tem algum problema de saúde provocado pelo cansaço, pode ficar incapaz de dirigir por longos períodos.

Direção Hidráulica

Ao contrário do sistema mecânico, a direção hidráulica conta com alguns componentes que trabalham para que a experiência do motorista seja mais leve, diminuindo consideravelmente o esforço do condutor e proporcionando mais conforto ao dirigir.

O funcionamento desse sistema não é nada complicado e é o mais utilizado nos carros brasileiros. Ele ajuda a ampliar a força do motorista com auxílio de uma bomba que faz circular o óleo dentro da caixa de direção, diminuindo seu trabalho e tornando a direção mais confortável.

Mas esse conforto extra vem com um preço e quase sempre na forma de dinheiro. Para instalar esse tipo de sistema é necessário inserir novas peças, o que aumenta os custos no processo de fabricação e reflete na hora da venda para o cliente final.

Além disso, os gastos com manutenção também ficam um pouco mais salgados. É recomendável a troca do óleo da direção hidráulica a cada 50 mil KM ou pelo menos uma vez a cada dois anos. Lembrando, que as orientações podem variar de acordo com cada modelo. Gustavo destaca que seguir a indicação do fabricante na hora da manutenção, assim como o tipo de óleo, é fundamental.

Direção Elétrica

Pensando em criar um modelo mais leve que a hidráulica, surgiu mais uma opção: a direção elétrica. O sistema, que não depende do motor e de nenhum fluído para funcionar, é aplicado por um motor elétrico e não exige praticamente nenhum esforço por parte do motorista.

Pensando na segurança, esse modelo apresenta variações de acordo com a velocidade. Quando o carro está parado, a direção fica mais leve. Já quando veículo está em movimento, ela fica um pouco mais pesada para dar estabilidade ao volante.

E como não é necessário usar a força do motor para conduzir o processo, você também consegue economizar um pouco de combustível. Alguns estudos apontam que o consumo em modelos elétricos é entre 1 e 3% menor quando comparado com o sistema hidráulico. Além disso, a direção elétrica é ecologicamente correta, pois não utiliza óleo.

Por outro lado, o sistema elétrico pode ser afetado por alguma pane, um curto ou outro problema que afete a fiação, fazendo a direção perder força. Se isso acontecer, o controle não será perdido, fique tranquilo, mas ele ficará bem rígido, quase como na direção mecânica.

Sua manutenção é mais simples e menos frequente, já que apresenta menor número de componentes (não possui mangueiras, fluido, reservatório de fluido, correia, etc). Do ponto de vista financeiro, em caso de identificação de problemas, a manutenção de um sistema elétrico tende a ser mais elevada que a de um sistema hidráulico, já que os componentes do sistema elétrico são geralmente mais caros.

Direção eletro-hidráulica

Classificada como um meio termo entre o modelo elétrico e o hidráulico, a eletro-hidráulica tem um funcionamento similar ao da direção hidráulica. O modelo, que tem ganhado alguns adeptos nos últimos anos, permite que a direção fique mais leve devido ao óleo tocado por uma bomba, que é acionada por um dispositivo elétrico.

Outro detalhe é que o custo desse sistema pode ser um pouco maior, já que ele é novo, mas logo pode se popularizar. Lembre-se de tomar os mesmos cuidados recomendados para um modelo hidráulico padrão e reforçar seu sistema elétrico.

O importante é manter a manutenção em dia, seguir as regras dos fabricantes e ficar atento aos sinais que seus veículos apresentam, independentemente do sistema de direção que ele possua.

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