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Violência em casas noturnas de BH motiva apuração da situação legal das boates

CMBH pretende apurar a regularidade do funcionamento dessas casas e da contratação dos serviços de segurança e vigilância



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Redação Sou BH
06/09/17 às 18:22
Atualizado em 01/02/19 às 19:06


Banco de Imagens/Shutterstock

Em pauta nos jornais e nas conversas dos belo-horizontinos, a morte de um jovem após uma confusão envolvendo seguranças na casa noturna Hangar 667 será tema de debate na Comissão de Administração Pública da Câmara de BH. A audiência será realizada no próximo dia 26, às 13h30, com o objetivo de abordar as frequentes ocorrências de brigas e apurar a regularidade do funcionamento dessas casas.

Reunindo representantes de órgãos de segurança, fiscalização e outras instâncias, além de cidadãos interessados, a audiência vai abordar as frequentes ocorrências de brigas, agressões e mortes no interior e no entorno desses estabelecimentos, que põem em risco os frequentadores e não acarretam em qualquer tipo de responsabilização ou punição aos proprietários e gerentes. De acordo com o presidente da comissão, Pedro Bueno (Pode), que também é autor de um PL sobre o tema, a intenção é apurar a regularidade do funcionamento dessas casas e da contratação dos serviços de segurança e vigilância, no intuito de coibir o exercício ilegal da profissão.

Votando favoravelmente ao requerimento, o vereador Preto (DEM) mencionou as diversas irregularidades e a ausência de alvará de um enorme espaço para shows e de diversas outras empresas e empreendimentos no Bairro Olhos d’Água, constatadas durante os trabalhos de uma Comissão Especial que investigou denúncias de invasões de terrenos e empreendimentos ilegais na região, entre 2011 e 2012. O parlamentar lembrou que, apesar do encaminhamento de um relatório detalhado ao Ministério Público Estadual, nada foi feito em relação aos problemas apontados.

Com Câmara Municipal de Belo Horizonte