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Você sabia? Galeria Ouvidor foi o 1º centro comercial de BH; conheça história

Espaço homenageia tradicional rua do Rio de Janeiro, Rua Ouvidor


Créditos da imagem: Reprodução/CDL BH
Imagem da fachada da Galeria Ouvidor Galeria Ouvidor opera no mesmo lugar desde 1964

Duda Sperandio

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03/07/25 às 11:27
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Muito antes da chegada dos shoppings de BH, a Galeria Ouvidor já era um ponto comercial importante no coração de Belo Horizonte. Inaugurada em março de 1964, ela foi a primeira galeria da capital mineira e marcou o início de uma nova era para o varejo local.

Localizada entre as ruas São Paulo e Curitiba, no Hipercentro, a Ouvidor revolucionou a experiência de compras na cidade, unindo dezenas de lojas em um mesmo prédio. Era tanta novidade que a inauguração contou até com show da renomada atriz e cantora Ângela Maria.

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Nome da galeria

O nome da galeria é uma homenagem à tradicional Rua Ouvidor, no Rio de Janeiro, conhecida como um dos mais antigos centros comerciais do país. Em seu projeto original, previa-se a construção de 353 lojas e quatro pavimentos, mas a estrutura acabou sendo ampliada para seis andares. Atualmente, são 245 lojas previstas no espaço, das quais 219 estão em funcionamento, com grande movimento especialmente em datas comemorativas, como o Natal, quando o fluxo pode ultrapassar 300 mil visitantes por mês.

Escada rolante

Um dos momentos históricos da Galeria Ouvidor foi a instalação da primeira escada rolante de BH, embora o edifício Maletta também reivindique esse pioneirismo.

O responsável pelo projeto arquitetônico foi o modernista Henri Friedlaender, que também assinou outras construções emblemáticas da cidade, como a Galeria Praça Sete (atual Galeria do Rock) e o Edifício Panorama, na Avenida Afonso Pena, tombado como patrimônio histórico.

Galeria Ouvidor hoje

Com o passar dos anos, a galeria sofreu algumas mudanças. O prédio, que inicialmente não tinha portões, conectava livremente as duas ruas onde está localizado. Hoje, além de contar com segurança em todos os andares, passou por adaptações em sua estrutura, como a substituição dos antigos guarda-corpos por modelos de acrílico e metalon para garantir mais segurança aos frequentadores.

Hoje, a galeria é monitorada por câmeras e vigilantes, e abriga um comércio variado: lojas de artesanato, roupas, acessórios, salões de beleza, lanchonetes, sex shops e até estúdios de tatuagem.