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Pesquisa da UFMG sobre mau hálito está recrutando voluntários

Embora o conhecido 'bafo de onça' não seja uma doença, pode sinalizar vários problemas de saúde


Créditos da imagem: Foca Lisboa/UFMG

Redação Sou BH

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24/03/19 às 20:00
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A halitose, ou mau hálito, também conhecido como aquele
inconveniente ‘bafo de onça’, não é uma doença, mas pode sinalizar vários
problemas de saúde, desde inflamação das gengivas e cáries até tumores da boca, problemas respiratórios crônicos e do trato gastrointestinal. Por isso, o
estudante de mestrado da Faculdade de Odontologia Sandro Felipe
Santos está recrutando voluntários para sua pesquisa, que pretende estimar a prevalência
e as variáveis de risco associadas à halitose autopercebida.  

Segundo a Associação Brasileira de Halitose, cerca de 30% da
população do país sofre desse problema que, de acordo com o pesquisador, também
pode estar relacionado a fatores de risco, como tabagismo, ingestão
de bebidas alcoólicas, frequência de higienização bucal e visitas ao dentista,
hábitos alimentares e uso de medicamentos. Além disso, a pessoa com
halitose pode apresentar baixa autoestima, depressão e transtornos de
humor.

Condições

Os voluntários devem ser maiores de 18 anos e ter vínculo
com a UFMG (professores, servidores técnico-administrativos e alunos). Para
participar, basta preencher um questionário online, com tempo estimado para as respostas de quatro minutos.

O pesquisador salienta que o sigilo das informações será
preservado e que o voluntário pode interromper sua participação na pesquisa a
qualquer momento. A pesquisa de Sandro de Faria é orientada pelo
professor Luís Otávio de Miranda Cota.