Enquanto a população reflete sobre o tema, profissionais de uma área da engenharia tentam encontrar soluções para os problemas ambientais
Já programe um
alarme pra tocar e não correr o risco de perder a Hora do Planeta deste ano: é neste
sábado (30), às 20h30. Pessoas do mundo inteiro vão apagar as luzes por uma
hora, demonstrando sua preocupação com o meio ambiente. O movimento, que nasceu
em 2007, em Sydney, na Austrália, ganha cada vez mais adeptos.
Em 2018, a
Hora do Planeta teve a participação de cidades e municípios em 188 países.
Foram mais de 17 mil ícones apagados em todo mundo. No Brasil, 100 cidades
fizeram parte da iniciativa e desligaram as luzes de mais de 1.500 monumentos.
Enquanto a
ação é um alerta sobre as alterações climáticas e ambientais que estamos
enfrentando, um grupo de profissionais pensa em soluções para esses problemas.
A Engenharia de Ambiental tem como missão garantir um modo de vida sustentável
para a nossa e para as próximas gerações.
O primeiro
curso dessa área chegou ao Brasil um ano depois da Eco 92, divisor de águas no país em relação às
normatizações ambientais. A primeira turma foi formada em Tocantins, e a
professora e pesquisadora do UniBH, Elizabeth Ibrahim, foi uma das alunas. Ela
lembra que muita coisa mudou de lá pra cá, especialmente as tecnologias
disponíveis, como as que criam novas alternativas de geração de energia.
“O engenheiro
ambiental é treinado para buscar o equilíbrio socioeconômico ambiental e criar
estratégias de consumo consciente”, explica. Uma das vertentes é o estudo dos
impactos causados pelos empreendimentos e a busca por formas de reduzi-los,
desde o licenciamento.
É esse
profissional que trabalha, também, em prol da otimização dos recursos hídricos,
atenuando a falta de saneamento com alternativas para a população que não tem
acesso. Outra possibilidade de atuação é focada no aquecimento global,
desenvolvendo formas para diminuir a emissão de poluentes na atmosfera.
“Gerenciar a
qualidade do ar, auxiliar as indústrias com mecanismos antipoluição e traçar
planos para a recuperação de áreas degradadas são algumas das possibilidades para
os profissionais da área”, ressalta Elizabeth.
Além de
oferecer este curso de graduação, o UniBH tem iniciativas voltadas para a
educação ambiental da comunidade próxima ao campus Buritis. A instituição
capacita multiplicadores por meio de projetos de extensão, realiza compostagem,
desenvolve hortas urbanas e recolhe óleo de cozinha para produzir sabão, que é
doado à vizinhança.
*O conteúdo é de responsabilidade do
anunciante