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Sábado é dia de apagar as luzes! Movimento A Hora do Planeta alerta sobre mudanças climáticas

Enquanto a população reflete sobre o tema, profissionais de uma área da engenharia tentam encontrar soluções para os problemas ambientais



Créditos da imagem: Divulgação/UniBH
Main unibh engenharia ambiental
Redação Sou BH
30/03/19 às 14:00
Atualizado em 30/03/19 às 14:00

Já programe um alarme pra tocar e não correr o risco de perder a Hora do Planeta deste ano: é neste sábado (30), às 20h30. Pessoas do mundo inteiro vão apagar as luzes por uma hora, demonstrando sua preocupação com o meio ambiente. O movimento, que nasceu em 2007, em Sydney, na Austrália, ganha cada vez mais adeptos.

Em 2018, a Hora do Planeta teve a participação de cidades e municípios em 188 países. Foram mais de 17 mil ícones apagados em todo mundo. No Brasil, 100 cidades fizeram parte da iniciativa e desligaram as luzes de mais de 1.500 monumentos.

Enquanto a ação é um alerta sobre as alterações climáticas e ambientais que estamos enfrentando, um grupo de profissionais pensa em soluções para esses problemas. A Engenharia de Ambiental tem como missão garantir um modo de vida sustentável para a nossa e para as próximas gerações.

O primeiro curso dessa área chegou ao Brasil um ano depois da Eco 92, divisor de águas no país em relação às normatizações ambientais. A primeira turma foi formada em Tocantins, e a professora e pesquisadora do UniBH, Elizabeth Ibrahim, foi uma das alunas. Ela lembra que muita coisa mudou de lá pra cá, especialmente as tecnologias disponíveis, como as que criam novas alternativas de geração de energia.

“O engenheiro ambiental é treinado para buscar o equilíbrio socioeconômico ambiental e criar estratégias de consumo consciente”, explica. Uma das vertentes é o estudo dos impactos causados pelos empreendimentos e a busca por formas de reduzi-los, desde o licenciamento.

É esse profissional que trabalha, também, em prol da otimização dos recursos hídricos, atenuando a falta de saneamento com alternativas para a população que não tem acesso. Outra possibilidade de atuação é focada no aquecimento global, desenvolvendo formas para diminuir a emissão de poluentes na atmosfera.

“Gerenciar a qualidade do ar, auxiliar as indústrias com mecanismos antipoluição e traçar planos para a recuperação de áreas degradadas são algumas das possibilidades para os profissionais da área”, ressalta Elizabeth.

Além de oferecer este curso de graduação, o UniBH tem iniciativas voltadas para a educação ambiental da comunidade próxima ao campus Buritis. A instituição capacita multiplicadores por meio de projetos de extensão, realiza compostagem, desenvolve hortas urbanas e recolhe óleo de cozinha para produzir sabão, que é doado à vizinhança.

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