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Saúde Mental na pandemia

Tema foi destaque no Sou BH Talks e repercutiu como esse problema tem afetado a vida de milhares de pessoas



Créditos da imagem: ESB Professional/ shutterstock
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Redação Sou BH
17/09/20 às 18:30
Atualizado em 17/09/20 às 18:30

A pandemia do novo coronavírus pode ser estressante para a maioria das pessoas. O medo e a ansiedade em relação a uma nova doença e ao que pode acontecer podem ser opressores e causar fortes emoções em adultos e crianças. Ações de saúde pública, como o distanciamento social, por exemplo, podem fazer com que os indivíduos se sintam solitários, aumentando o estresse e a ansiedade. No entanto, essas ações são necessárias para reduzir a disseminação da Covid-19. Lidar com o estresse de maneira saudável tornará você, as pessoas de quem você gosta e sua comunidade mais fortes.

Propondo-se a ajudar e desmistificar o tema, o Sou BH Talks apresentou um programa especial na última sexta-feira, dia 21. Pati Lisboa conversou com os especialistas: Gabriela Mokarin, Psicóloga e Psicoterapeuta; Erica Machado, Psicóloga e Palestrante e; Renato Diniz Silveira, Médico Psiquiatra.

Abrindo o Talks, Gabriela Mokarin repercutiu sobre suas principais percepções dentro do consultório. Diferente do que muitos possam imaginar, as crianças estão sofrendo tanto quanto os adultos. “O que tenho percebido muito durante as consultas, é que houve um aumento grande na demanda infantil. A convivência familiar foi intensifica, então, todo mundo passou a ficar muito tempo junto. Aí, percebi pais me procurando em relação aos seus filhos, crianças com sofrimento acentuado. E isso mostra o quanto a convivência evidencia os conflitos familiares que são suprimidos no dia a dia normal”, destacou a especialista.

Já Erica Machado, para além de seus pacientes, contou como tem sido sua experiência durante a quarentena e dividiu o período em três fases bem marcadas. “No início da pandemia fiquei muito angustiada. Eu nunca havia trabalhado com situações de desastres ou de tragédias. Aí, fui recorrer à literatura para entender melhor esse cenário. Logo no começo, percebi o meu medo e o das pessoas, era tudo muito novo. Passado esse tempo, apareceram os conflitos, as ansiedades, contudo, não acho que isso foi resultado da pandemia, mas ela deu luz a esses problemas. Por fim, agora estamos na fase do tédio, do ‘saco cheio’”, relatou Erica.

Finalmente, Renato Diniz reforçou a importância dos pensamentos positivos em um momento tão delicado quanto este. “Para mim, o que conta é a esperança. Ela não precisa ser ingênua, mas a esperança é potente. A gente precisa acreditar que dias melhores virão. Precisamos estar juntos, nos acalentando e cuidando uns dos outros. Eu espero muito que o mundo aproveite a chance que tem. A chance de dar uma parada, de o nosso meio ambiente se recuperar, de os nossos governantes olharem pro nosso país. Enquanto houver sorriso, haverá esperança”, finalizou.

Confira o programa completo!

 

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