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O que fazer em Belo Horizonte hoje (24/10)

Confira as principais dicas da capital mineira nesta segunda-feira


Créditos da imagem: Euler Junior/EM/D.A Press; Victor Schwaner; @cura.art; Fuzari
Uma seleção do Sou BH das principais atrações em Belo Horizonte para esta segunda-feira (24/10)

Thiago Alves

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24/10/22 às 08:13
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Muitos ligam a segunda-feira a um dia sem passeios e atividades. Isso porque, alguns dos museus de Belo Horizonte não funcionam no primeiro dia útil da semana. Mas calma lá, porque há muito o que fazer na capital mineira nesta segunda-feira (24/10). As dicas começam com comes e bebes. Criativa da Gastronomia pela Unesco, BH tem diversas opções para um bom almoço na segundona, como o Casa Cheia, no Mercado Central. À noite, o Piratas, no bairro União, passou por uma ampla reforma e é uma boa pedida de coquetelaria contemporânea. 

Para passear, do Mirante de Arte Urbana da rua Sapucaí é possível admirar dezenas de murais do Circuito Urbano de Arte (CURA). Aproveite e dê uma passada no Museu Giramundo, a poucos metros dalí. Lá está o maior acervo de teatro de bonecos das Américas. Há ainda o espetáculo “Deus da Carnificina”, no Palácio das Artes, e a peça “Nhoque”, nova montagem do Grupo Armatrux, no CCBB. A partir das 20h, o Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe a cantora e compositora da cena de Belo Horizonte, Violeta Lara, em mais um Sarau. Confira abaixo a seleção do Sou BH dos principais eventos. 

Gastronomia

Almoçar no Mercado Central
Criado em 1929, o Mercado Central é uma das principais atrações da capital. Com mais de 400 lojas, lá é possível encontrar de tudo um pouco, inclusive, boas opções para o almoço. Dentre elas, está o Casa Cheia, restaurante comandado pelo chef Ilmar Antônio de Jesus. O prato Mineirinho Valente ficou em 1º lugar no concurso Comida di Buteco. O estabelecimento não trabalha com reservas, então, a dica é chegar cedo. 

Experimentar os drinks do Piratas
Segunda-feira é dia de ir ao bar? Para os frequentadores do Piratas BBQ a resposta é sim. Localizado na movimentada rua Alberto Cintra, no bairro União, região Nordeste de Belo Horizonte, o estabelecimento passou por uma ampla reforma e é uma das raras opções de coquetelaria contemporânea naquele corredor gastronômico — e um dos poucos endereços que funcionam no primeiro dia útil da semana. O estabelecimento, que funciona na segunda-feira das 17h à 1h, está localizado na rua Alberto Cintra, 80, no bairro União. 

Turismo

Rua Sapucaí
O Circuito Urbano de Arte (CURA) deixa como legado para a capital mineira o primeiro Mirante de Arte Urbana do mundo, na rua Sapucaí, no Floresta. Não existe registro de outro festival em que o público possa acompanhar ao vivo, de um só ponto, a feitura das obras. São vários os murais que podem ser vistos da rua Sapucaí. Em 2018, o ponto turístico ganhou da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, duas lunetas fixas e públicas, melhorando a experiência de apreciação da coleção dos murais gigantes.

Museu

Museu Giramundo
O Museu Giramundo é guardião do maior acervo de teatro de bonecos das Américas. Ele se distingue de outros similares por estar “vivo”, com grande parte dos espetáculos originais ainda em atividade. Também se destaca a grande coleção de desenhos e projetos técnicos de Álvaro Apocalypse, um dos maiores criadores do teatro de bonecos mundial. A coleção de fotografias históricas do Giramundo documenta a trajetória e os bonecos do grupo. O museu está localizado na rua Varginha, 235, no bairro Colégio Batista. A entrada é gratuita e não é necessário agendamento.

Teatro

Deus da Carnificina
O espetáculo “Deus da Carnificina”, montagem que celebra os 20 anos da Cia da Farsa, terá uma apresentação às 20h, no Teatro João Ceschiatti, no Palácio das Artes. Os ingressos custam R$40 e R$20 (meia). O drama contemporâneo tem classificação indicativa de 12 anos. Em “Deus da Carnificina”, dois casais se reúnem para tentar resolver um pequeno incidente: o filho de um quebrou os dentes do filho do outro. Tudo começa bem, dentro da polidez que caracteriza os casais modernos e educados. Aos poucos, a conversa toma caminhos inesperados e o que era cortesia e refinamento se torna intimidação e violência. A linha tênue entre a civilidade e a barbárie está prestes a ser ultrapassada. 

Nhoque

O CCBB BH recebe, no palco do Teatro I, às 19h, a peça “Nhoque”, nova montagem do Grupo Armatrux. A apresentação conta com atores, uma banda de bonecos, projeções, dança e muita música. Durante o show-espetáculo, o público vai se emocionar com alguns sucessos da produção musical brasileira dos anos 70 e 80, como “Meu sangue ferve por você”, de Sidney Magal; “Sossego”, de Tim Maia, e “Sorria, sorria”, de Evaldo Braga, além de músicas autorais inéditas, como a canção-tema “Nhoque”, interpretada pelo guitarrista John Ulhoa (Pato Fu). Os ingressos custam a partir de R$ 15 e devem ser comprados no site do CCBB. 

Show

Sarau Minas Tênis Clube
Cantora e compositora da cena de Belo Horizonte, Violeta Lara canta, a partir das 20h, no Centro Cultural Minas Tênis Clube, a obra de Gilberto Gil e mostrará três canções de seu repertório autoral. Graduada em música popular pela UFMG, Violeta atua como professora de canto e, além de seu trabalho autoral, é vocalista do “Grupo Baioquê” e do bloco de carnaval “Juventude Bronzeada”. Foi uma das vencedoras do projeto “Cantoras Daqui”, do BDMG Cultural em 2009 e finalista do “Festival Sesi Música 2016”. Os ingressos custam R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia). A venda é pela plataforma Sympla

Arte

Cor e Forma
Pela primeira vez em Belo Horizonte, “Cor e Forma: A Poesia do Equilíbrio” apresenta 102 obras do artista plástico italiano Umberto Nigi, que refletem suas origens, a influência dos países onde viveu e também as cores vívidas do Brasil. A exposição reúne esculturas sobre madeira, quadros de sua fase figurativa nos anos 1980, e também faz passagem pelas décadas de 1990, 2000 e 2020, quando o artista plástico migra para a pintura abstrata, passando a mesclar nas telas materiais reciclados, como areia, juta, papel, rede metálica e gesso. A mostra conta, ao todo, com 17 quadros figurativos históricos, 20 esculturas sobre madeira, 29 telas sobre papel fabriano (papel especial encontrado somente na Itália), e 36 obras dedicadas à pintura abstrata em diálogo com a juta. A entrada é gratuita, mas é preciso retirar ingresso através da bilheteria do CCBB ou pelo site.