Descoberta, feita no bairro Sion, reforça necessidade de vacinação e combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença
Um mico achado morto há duas semanas em uma mata no bairro Sion, Região Centro-Sul da capital, estava infectado com o vírus da febre amarela, informou a Prefeitura de Belo Horizonte.
Segundo a administração municipal, não houve isolamento de áreas por conta da presença do vírus, mas equipes da Secretaria Municipal da Saúde monitoram a cobertura vacinal em residências que estejam em um raio de 300 metros de onde o animal foi encontrado. Profissionais da Zoonoses intensificaram vistorias na área para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Em nota, a prefeitura ressaltou que macacos e micos não apresentam riscos diretos à saúde humana, por serem hospedeiros e não transmissores da doença, e ratificou a importância da vacinação como melhor forma de prevenção. “As doses são gratuitas e estão disponíveis em todos os 152 centros de saúde da cidade e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Em relação ao esquema vacinal, as crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Acima de quatro anos, a vacina é aplicada em dose única”, diz a nota.
De acordo com a PBH, os últimos registros de casos de febre amarela em humanos na capital em 2018, sendo confirmados 15 casos importados da doença. Em 2024, até o momento, foram notificados três casos que, após investigação, foram descartados para a doença.
Os casos leves da doença causam febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Já os casos graves podem causar doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais.