A 75 km de BH, Cachoeira do Campo é uma ótima escolha para quem busca um fim de semana com conforto e repleto de atividades
Sim, a gente tá ficando um pouco focado em descobrir os distritos de Ouro Preto. Depois de visitar São Bartolomeu, Santo Antônio do Leite e Lavras Novas, chegou a vez de Cachoeira do Campo. Hoje, vamos te dar dicas de onde se hospedar, onde comer e o que fazer em mais um fim de semana #aquipertin.
Se você viajou para Ouro Preto e se encantou com a variedade de panelas e móveis exibidos em certo trecho da viagem, você conhece Cachoeira do Campo. O distrito às margens da BR 356 fica a 75 km de Belo Horizonte, 22 km antes da entrada da cidade de Ouro Preto.
Para conhecer o vilarejo sem abrir mão do conforto, uma excelente opção é a Pousada Chão de Minas. A pousada existe há mais de 6 anos e tem a arquitetura inspirada nas fazendas coloniais do século XVIII em 40 mil metros quadrados. São 14 quartos, estacionamento, restaurantes, bistrô, salão de jogos, academia e uma piscina climatizada com borda infinita e uma vista maravilhosa do pôr do sol.
As diárias incluem café da manhã completo e a gente gostou muito do atendimento e do bistrô, que funciona a noite exclusivamente para os hóspedes e serve pratos e pizzas bem gostosos. As diárias custam a partir de R$ 425,00, de domingo a quinta, e os pacotes de sexta a domingo ficam a partir de R$ 1000,00. Ela não é pet friendly.
Além da pousada, no mesmo espaço, funciona o Restaurante Chão de Minas. Em funcionamento há mais de 20 anos, o restaurante é aberto ao público e serve apenas almoço. O ambiente é super agradável, com área interna e externa, cercada de jardins, árvores nativas e muito ar puro.
Da cozinha, claro, a tradicional comida mineira no fogão à lenha. Aos finais de semana, o cliente pode optar pela Experiência Mineira e comer à vontade tudo que é servido no fogão, como carne de panela, feijão tropeiro, tutu, e todos os clássicos da nossa culinária, além das sobremesas, por R$ 58,00 (adulto) e R$ 35,00 (crianças entre 5 e 12 anos). Também é possível pedir pratos à la carte, como a picanha de novilho (R$ 79,00) com arroz e vinagrete.
O restaurante funciona de terça a sexta de 11h30 às 15h e sábados, domingos e feriados de 11h30 às 16h30 e é pet friendly.
Bom, o que não faltam são opções. Além das igrejas, do artesanato e dos produtores locais – que vamos falar daqui a pouco -, o que não faltam são distritos ao redor para explorar, como São Bartolomeu e Santo Antônio do Leite.
O distrito surgido por volta de 1675 foi palco de grandes momentos da corrida do ouro em Minas Gerais, sendo o cenário onde se desencadeou a Guerra dos Emboabas, conflito entre paulistas e portugueses, entre 1708 e 1709, e foi na Matriz de Nossa Senhora de Nazaré a consagração do primeiro governador eleito da história das Américas, Manuel Nunes Viana. Ou seja, uma aula de história diante dos nossos olhos.
A Matriz é belíssima – sério, tem que entrar e conhecer! A fachada pode até enganar um pouco, mas quando você entra se depara com muitos detalhes em ouro e teto com pinturas do barroco. Vale a pena reservar pelo menos uns 30 minutos para apreciar tudo com calma.
Ela fica aberta para visitação todos os dias de 9h às 11h e 14h30 às 18h, e é gratuita.
O Museu das Reduções também foi uma grata surpresa da viagem. A gente foi numa vibe, ‘ah, vamos lá pra ver o que que é’, mas, de fato, achamos bem legal. O Museu é composto por 29 réplicas de monumentos, localizados em 24 municípios de 15 estados do Brasil, representando a evolução da arquitetura brasileira ao longo dos últimos cinco séculos.
A gente ficou bem impressionado pela perfeição e pela história dos irmãos Vilhena, que começaram a produzir as reduções em 1978, depois que se aposentaram! O Museu das Reduções está localizado no KM 77 da BR 356, e funciona todos os dias, das 9h às 16h, exceto às terças-feiras. O valor do ingresso é R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia).
Se você é um apreciador de cervejas, assim como nós, você já deve ter ouvido falar da Cervejaria Ouropretana. Pois bem, a produção da cerveja e destilados da marca é feita em Cachoeira do Campo e, a partir de agosto, será possível conhecer todo o processo em um passeio feito em parceria com o Queijo Inconfidentes.
Fomos sentir uma prévia desse passeio conhecendo mais sobre a produção e tivemos uma aula sobre sabores, aromas e toda a alquimia que acontece na fábrica do nosso líquido preferido. O passeio, é claro, acabou na loja Armazém Rural, que tem torneira de todos os chopps da Ouropretana… são mais de 15. Além disso, é possível comprar os rótulos da cerveja e dos destilados que eles produzem.
Para saber mais sobre o passeio, converse com o pessoal do Queijo Inconfidentes no Instagram.
A Praça do Artesão, com certeza, é um dos pontos mais famosos de Cachoeira do Campo. É fácil notar a quantidade de objetos decorativos da feira, que fica às margens da BR 356, mesmo que no caminho para outro destino. Não deixe de fazer uma visitinha por lá e conhecer as estrelas da casa, que são as panelas de pedra sabão e os tachos de cobre.
Quando passamos por lá, compramos também um quadro decorativo e, para os colecionadores de imãs de cidades – como a gente -, é lá que você vai encontrar o seu!
Para saber mais sobre este e outros destinos, siga o @aquipertin no Instagram.